O d�lar comercial opera em forte alta nesta segunda-feira, acima de R$ 4, com valoriza��o de mais de 2% no primeiro neg�cio de 2016. Dados fracos da China, em particular a contra��o da atividade manufatureira em dezembro, pelo quinto m�s consecutivo, arrastam as bolsas internacionais. A bolsa chinesa despencou 7%, de acordo com um novo mecanismo para reduzir a volatilidade que entrou hoje em vigor. T�quio fechou em -3,06%. Os �ndices europeus tamb�m abriram em claro retrocesso, tamb�m afetados pela tens�o entre Ar�bia Saudita e Ir�.
Por volta das 13h, a moeda norte-americana subia 2,09%, R$ 4,030 para venda. Na Bolsa de Valores de S�o Paulo, o principal �ndice de a��es, o Ibovespa, recuava 1,64%, aos 42.639 pontos. O d�lar fechou o �ltimo preg�o do ano em alta de 1,83%, a R$ 3,948. No m�s, a moeda norte-americana subiu 1,58% e no ano, 48,93%, o maior avan�o anual em 13 anos. J� a bolsa caiu 13,31% no ano e 3,93% em dezembro.
O mercado tamb�m repercute as proje��es de institui��es financeiras consultadas pelo Banco Central (BC). No documento divulgado hoje, a economia brasileira deve encolher 2,95%, este ano. Esse foi o 13º ajuste consecutivo na proje��o de queda do Produto Interno Bruto (PIB). No boletim Focus divulgado na semana passada, a estimativa estava em 2,81%. A queda estimada para a produ��o industrial � 3,5%, este ano.
Para as institui��es financeiras, o encolhimento da economia vem acompanhado de infla��o acima do teto da meta (6,5%), em 6,87%. Na semana passada, a estimativa para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 6,86%. O centro da meta de infla��o � 4,5%.
J� a mediana das estimativas para o d�lar passou de R$ 4,20 para R$ 4,21. J� o ponto central da pesquisa para a cota��o m�dia deste ano avan�ou de R$ 4,11 para R$ 4,13 de uma semana para outra - um m�s atr�s, estava em R$ 4,10.