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Estado de Minas

Bolsas chinesas voltam a suspender negocia��es ap�s quedas de mais de 7%

Esta foi a segunda vez esta semana que as Bolsas chinesas ativaram o mecanismo de suspens�o, que na segunda-feira provocou o fechamento antecipado dos mercados de Xangai e Shenzen


postado em 07/01/2016 07:52 / atualizado em 07/01/2016 08:41

As Bolsas da China voltaram a suspender suas negocia��es nesta quinta-feira pouco depois da abertura, por perdas de mais de 7%, ap�s o an�ncio oficial da desvaloriza��o do yuan, a mais importante desde agosto. Esta foi a segunda vez esta semana que as Bolsas chinesas ativaram o mecanismo de suspens�o, que na segunda-feira provocou o fechamento antecipado dos mercados de Xangai e Shenzen.

Menos de 30 minutos depois do in�cio da sess�o, o �ndice de Xangai perdia 7,32% (-245,95 pontos), a 3.115,89 unidades. Shenzhen recuava 8,35% (178,08 pontos), a 1.955,88 unidades. A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 3,09%. O �ndice Hang Seng perdeu 647,47 pontos, a 20.333,34 unidades.

Na Europa, a queda vertiginosa dos mercados chineses j� provocou repercuss�es. Nos primeiros minutos da sess�o, o �ndice FTSE 100 de Londres perdia 2,00%, o CAC 40 de Paris 3,00% e o DAX 30 de Frankfurt recuava 3,10%. A Bolsa de Madri operava em baixa de 1,98%. As Bolsas escandinavas tamb�m abriram em forte baixa: Estocolmo, Oslo e Helsinque perdiam mais de 4%.


A queda expressiva das Bolsas da China coincide com a preocupa��o sobre a desacelera��o do crescimento da segunda maior economia mundial, assim como com a desvaloriza��o de sua moeda, o yuan (tamb�m chamado de renminbi).

Nesta quinta-feira, as autoridades reduziram o n�vel de refer�ncia do yuan em rela��o ao d�lar em 0,51%, a 6,5646 yuanes por d�lar, a menor taxa desde mar�o de 2011.

Segundo a Bloomberg News, esta � a redu��o mais expressiva desde agosto, quando Pequim decidiu desvalorizar, de modo surpreendente, sua moeda em quase 5% em uma semana. O yuan est� autorizado a flutuar ante o d�lar com uma margem de mais ou menos 2% a partir de uma taxa de refer�ncia, definida pelo Banco Central chin�s (PBOC).

Esta foi a oitava desvaloriza��o anunciada pelas autoridades monet�rias chinesas, uma medida que preocupa os investidores. Ao mesmo tempo, um yuan fr�gil melhora a competitividade dos produtos chineses no exterior e encarece as importa��es. "O mercado espera agora que uma desvaloriza��o do yuan por causa do freio na economia", disse � AFP Claire Huang, analista do Soci�t� G�n�rale.

O BC da China prev� para o conjunto de 2015 um crescimento de 6,9%, que seria o menor n�vel dos �ltimos 25 anos. Para tentar criar confian�a entre os investidores, a Comiss�o de Regulamenta��o dos Mercados Financeiros (CSRC) anunciou nesta quinta-feira a prorroga��o da restri��o das vendas aos acionistas que possuem mais de 5% em uma empresa cotada na Bolsa.

Estes acionistas, que depois da queda espetacular da Bolsa em meados de 2015 estavam proibidos de vender, est�o autorizados agora a vender 1% de suas a��es a cada tr�s meses. O mecanismo que entrou em vigor na segunda-feira nas Bolsas chinesas tem o objetivo de conter a volatilidade das cota��es.

Na segunda-feira Xangai e Shenzhen fecharam de maneira antecipada em fun��o do novo mecanismo, que suspende a cota��o do CSI300, que re�ne os dois �ndices e inclui grandes bancos e empresas de petr�leo estatais.

Quando o �ndice perde 5%, os mercados ficam suspensos por 15 minutos, mas se a queda chega a 7% a sess�o � encerrada prematuramente. Nesta quinta-feira, as duas Bolsas permaneceram abertas por menos de 15 minutos.


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