A Petrobras dever� realizar mais uma rodada de demiss�es de terceirizados para equacionar seus custos � nova realidade financeira da companhia, frente � queda das cota��es internacionais de petr�leo. A avalia��o � do diretor financeiro, Ivan Monteiro. A companhia tamb�m realizar� uma nova renegocia��o de contratos com fornecedores, com o objetivo de reduzir custos. Uma meta para os cortes n�o foi estabelecida at� o momento.
T�nhamos uma meta que consideramos t�mida e estamos revendo", explicou a diretora de Explora��o e Produ��o, Solange Guedes. Entre outras a��es para rever os gastos est�o a devolu��o de im�veis alugados e as demiss�es de funcion�rios terceirizados. "Fizemos um corte muito grande de terceirizado. Foi a primeira onda. Vamos ver como a companhia se comporta. Na minha vis�o se comportou bem e devemos fazer uma segunda onda de demiss�es de terceirizados que tragam o custo da companhia para baixo. Ela vai acontecer. Vamos olhar de novo a estrutura de custo. Quando olhamos estava a US$ 50 o Brent e agora est� a US$ 30", frisou.
A falta de uma defini��o sobre o tamanho do corte de gastos operacionais foi um dos pontos questionados por analistas de mercado, ap�s a revis�o do plano de neg�cios da companhia, na �ltima ter�a-feira, 12. A cr�tica era quanto � possibilidade de reduzir os investimentos e os custos operacionais sem uma redu��o significativa da meta de produ��o.
Solange Guedes explicou que houve "otimiza��o" dos processos, com a posterga��o da conex�o de novos po�os �s plataformas diante da estabilidade da produ��o.
"Como se consegue fazer esse efeito, neutralizar a redu��o significativa de investimento sem equival�ncia na produ��o? S�o tr�s efeitos incorporados ao plano: redu��o do custo de constru��o dos po�os em 50%, posterga��o da entrada de po�os junto com a capacidade da plataforma e a produtividade dos po�os firmes, sem decl�nio da produ��o", explicou Solange.