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Estado de Minas

Rede hoteleira de BH espera taxa de ocupa��o de 60% no carnaval

Apesar da baixa taxa de ocupa��o, faltando menos de um m�s para a festa, setor mant�m expectativa nos foli�es de �ltima hora


postado em 17/01/2016 06:00 / atualizado em 19/01/2016 13:31

Gerente do Othon Palace, Bruno Heleno, diz que festa de Momo da capital atrai hóspedes de outros estados(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Gerente do Othon Palace, Bruno Heleno, diz que festa de Momo da capital atrai h�spedes de outros estados (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Embora Belo Horizonte fortale�a seu potencial como cidade carnavalesca a cada ano, a rede hoteleira ainda n�o se aproveitou dessa fama que a capital mineira vem ganhando pelo interior do estado e pelo pa�s. Faltando menos de um m�s para o reinado do Momo, festa para a qual s�o esperadas 2 milh�es de pessoas nas ruas, os hot�is da cidade enfrentam baixa taxa de ocupa��o. Resta a expectativa nas reservas de �ltima hora dos foli�es para salvar o feriado. E, mesmo apreensivos, muitos aumentaram, em m�dia, 20% o valor das di�rias em rela��o ao ano passado. De acordo com a expectativa da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Hot�is em Minas Gerais (Abih-MG) a taxa de ocupa��o pode chegar a 60% este ano, por�m, com os cerca de 30 mil leitos dispon�veis em BH, as hospedagens mais beneficiadas seriam aquelas localizadas em bairros onde a programa��o � mais intensa.


“Estamos tentando ser otimistas e esperamos que as pessoas fa�am suas reservas na �ltima hora”, comenta a presidente da Abih-MG, Patr�cia Coutinho. Ela ressalta que, em BH, quando s�o estimadas 2 milh�es de pessoas nas ruas, grande parte � belo-horizontino que deixou de viajar. “S�o moradores da cidade e a rede hoteleira n�o ganha com isso. Tem faltado investir em propaganda para atrair mais turistas para a capital”, critica. De acordo com ela, no ano passado, a rede registrou 45% de taxa de ocupa��o. “Neste momento, estamos com uma taxa bem baixa, n�o chega a isso. A nossa expectativa � de que, faltando poucos dias para a folia, aumente para 60%”, diz.

Coutinho comenta ainda que s�o muitos os donos de hot�is, pousadas e hostels apreensivos com a chegada da festa. “N�o temos nem 10% de taxa de ocupa��o, mas estamos esperando os foli�es de �ltima hora”, comenta o dono do Hostel L� em Casa, Cris Wantelez. Segundo ele, como o carnaval em Belo Horizonte n�o � t�o famoso como aquele realizado em Salvador e Rio de Janeiro, as pessoas n�o t�m medo de n�o achar vaga em hotel, e, por isso, muitos deixam para faz�-la �s v�speras do reinado do Momo. O hostel de Wantelez est� localizado em Santa Tereza, na Regi�o Leste, onde tradicionalmente h� um circuito intenso de bloquinhos de rua. “No ano passado, tivemos uma taxa de ocupa��o de 50% e esperamos uma m�dia similar este ano”, diz.

Bloco Então Brilha, em desfile no ano passado, no Centro de BH(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Bloco Ent�o Brilha, em desfile no ano passado, no Centro de BH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


Remarca��o


Quando comparada a tr�s anos atr�s, o carnaval em Belo Horizonte n�o tinha tanta fama e as ruas da cidade ficavam vazias. Depois de um movimento independente ocupar as ruas com bloquinhos carnavalescos, a rede hoteleira passou a receber h�spedes. Tanto � que muitos donos de hospedagens, satisfeitos com o resultado do ano passado, quando alcan�aram cerca de 40% de ocupa��o, reajustaram os valores das di�rias para o per�odo em �ndice acima da infla��o de 10,67%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No Hostel L� em Casa, em Santa Tereza, por exemplo, o valor da di�ria passou de R$ 40 para R$ 49.

No Hotel Ouro Minas, de acordo com a Gerente de Reservas, Marcela Saar, tamb�m houve aumento nos valores em cerca de 20% para esta temporada. Ela conta que a expectativa do hotel � atingir uma taxa de ocupa��o de 70%, como foi no ano passado. “J� estamos com 60% de nossa hospedagem ocupada”, ressalta. As di�rias variam de R$ 270 a R$ 2,5 mil e, dos 60% dos h�spedes que j� fizeram sua reserva, 50% s�o belo-horizontinos.

“O Ouro Minas tem um perfil de lazer para as pessoas da cidade, por isso, no feriado, muitas aproveitam para vir para c� e curtir uma piscina, o sal�o de jogos”, diz. Fora os belo-horizontinos, Marcela diz que tem havido muita procura de turistas de S�o Paulo. “Antigamente, essa �poca do ano em BH era um marasmo e hoje isso mudou. Tanto � que as operadoras j� fazem pacotes de carnaval para a capital, sendo que antes eles eram somente para as cidades hist�ricas”, afirma.

EM ALTA

Com uma localiza��o estrat�gica, no Centro de BH e pr�ximo ao circuito carnavalesco da cidade, o Hotel Othon Palace espera ter no carnaval 80% de taxa de ocupa��o. Por enquanto, de acordo com o gerente-geral do hotel, Bruno Heleno, a procura est� boa e 50% dos quartos est�o ocupados. “Esse tem sido o principal per�odo em que estamos recebendo turistas”, comemora. Ele conta que 80% dos h�spedes que j� fizeram sua reserva s�o de S�o Paulo e v�o ficar hospedados de sexta, dia 6, at� a ter�a-feira de carnaval. “H� dois anos, essa era a nossa pior data. O hotel recebia um ou outro grupo da terceira idade, mas, agora, essa hist�ria mudou”, comenta.


A localiza��o, segundo Heleno, � um dos atrativos do hotel para os foli�es. “Estamos em um lugar bem favorecido, pois est� perto de onde muitos blocos se concentram”. As di�rias no hotel est�o a partir de R$ 230 e, segundo Heleno, uma boa atra��o do empreendimento � a feijoada servida aos s�bados e aberta ao p�blico h� 35 anos. “Isso atrai muitos foli�es no s�bado de carnaval e, al�m disso, vamos deixar lembrancinhas carnavalescas nos quartos dos h�spedes”, diz.


O caso do Othon, de acordo com a presidente da Abih- MG, Patr�cia Coutinho, difere da maioria. “Assim como o Othon, h� no Sion hot�is com boa procura. Por�m, os independentes, que n�o pertencem a alguma grande rede, n�o est�o com essa procura em alta”, afirma. Ela diz que � preciso investir mais no carnaval da cidade, com trio el�trico e presen�a de grandes cantores durante o per�odo. “Se a prefeitura est� sem verba, deveria deixar a iniciativa privada investir nas atra��es, porque, assim, ter�amos mais turistas vindo para c�. Hoje, h� uma oferta muito grande de hospedagem e n�o h� um p�blico correspondente”, afirma.


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