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Estado de Minas

Setor hoteleiro de BH enfrenta crise depois da expans�o da rede para a Copa do Mundo

A cidade apresentava uma car�ncia de quartos antes do evento, mas a situa��o agora se inverteu. Baixa ocupa��o j� provocou o fechamento de quatro empreendimentos, com a perda de 500 postos de trabalho


postado em 24/04/2015 15:25 / atualizado em 24/04/2015 16:39

Hotel Liberty, localizado na Rua Paraíba, na Savassi, já com tapumes, recebeu o último hospede em dezembro de 2014 e vai virar salas comerciais(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Hotel Liberty, localizado na Rua Para�ba, na Savassi, j� com tapumes, recebeu o �ltimo hospede em dezembro de 2014 e vai virar salas comerciais (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

O setor hoteleiro de Belo Horizonte sofre uma intensa crise, quase dois anos depois da Copa das Confedera��es no Brasil, quando a cidade ganhou novos empreendimentos para atender o evento esportivo e a Copa do Mundo 2014. Em audi�ncia p�blica, realizada na manh� desta sexta-feira, a Comiss�o de Turismo, Ind�stria, Com�rcio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) discutiu a situa��o do setor. O aumento da oferta sem mudan�as na demanda hoteleira teriam dado preju�zo a investidores que constru�ram hot�is em BH.

Nos �ltimos dois anos, houve um aumento de 70% do n�mero de quartos dispon�veis na capital mineira, de acordo com a presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Hot�is - Minas Gerais (ABIH-MG), Patr�cia Coutinho. Os novos empreendimentos foram, em sua maioria, beneficiados por uma s�rie de incentivos oferecido pela Lei municipal 9.952, de 2010, e por facilita��es oferecidas pela prefeitura. Foram, de acordo com Coutinho, 83 alvar�s de constru��o nos �ltimos dois anos e hoje ter�amos 13.500 quartos dispon�veis. A aumenta da oferta teria reduzido em 30% a taxa de ocupa��o.

De acordo com dados da Federa��o dos Hot�is, Bares, Restaurantes e Similares de Minas Gerais (Fhoremg), citados no requerimento parlamentar, a ocupa��o m�dia dos hot�is na capital mineira, no in�cio do ano, ficou entre 20% e 25%. Essa baixa ocupa��o j� provocou o fechamento de quatro empreendimentos, com a perda de 500 postos de trabalho, segundo informa��es da se��o mineira da Associa��o Brasileira da Ind�stria Hoteleira (Abih-MG).

A expans�o da rede hoteleira em fun��o da Copa do Mundo � a principal explica��o para essa crise. “Belo Horizonte foi a cidade que mais construiu hot�is para atender o p�blico da Copa”, afirma o deputado Roberto Andrade. A cidade apresentava uma car�ncia de quartos antes do evento, mas a situa��o agora se inverteu. Entre as quest�es debatidas, estavam a tarifa��o de �gua e energia para o setor e provid�ncias para estimular o turismo de neg�cios e eventos.

Coutinho apresentou uma s�rie de sugest�es para amenizar a crise do setor. Enquadrar os hot�is como ind�stria e, assim, oferecer um regime especial de cobran�a de ICMS sobre luz e �gua foi uma das sugest�es. Ela tamb�m pediu isen��o de impostos municipais, como ISS e IPTU, em alguns casos. Outra sugest�o � para que fossem suspensas at� 2020 a constru��o de novas unidades hoteleiras. Por fim, ela falou da import�ncia da cria��o de uma pol�tica de atra��o de eventos para Belo Horizonte, da constru��o de um grande centro de conven��es municipal e da amplia��o do Expominas. Segundo os participantes da audi�ncia p�blica, investir para fortalecer o turismo de eventos e neg�cios em Belo Horizonte � a solu��o para a crise do setor hoteleiro.


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