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Estado de Minas

Constru��o civil pode perder mais empregos em 2016 do que em 2015, diz CBIC

As obras p�blicas em andamento, incluindo Minha Casa Minha Vida (MCMV) e os projetos do PAC, devem acabar antes do final deste ano


postado em 21/01/2016 17:07 / atualizado em 21/01/2016 19:42

S�o Paulo - A constru��o civil poder� perder mais empregos em 2016 do que os cortes registrados no ano passado, afirmou o presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC), Jos� Carlos Martins. De acordo com o executivo, as obras p�blicas que est�o em andamento, incluindo o segmento mais popular do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e os projetos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), devem acabar antes do final de 2016. "N�o tem obra come�ando, s� acabando. E terminou a obra, dispensa o trabalhador", afirmou o presidente da CBIC.

O executivo ressaltou que, para evitar esse cen�rio, � necess�rio a "redu��o do tamanho do Estado" e n�o se pode mais aplicar redu��es de investimento. Ele explicou que o ano de 2015 foi marcado pela falta de recursos p�blicos, levando a atraso em pagamentos do governo para empresas, e pelo esvaziamento da caderneta de poupan�a, limitando os recursos para empr�stimos. Este ano, por sua vez, poder� registrar a falta de reposi��o de obras. "N�o tem perspectiva de obra nova de infraestrutura ou da faixa 1 do Minha Casa. Precisa come�ar um novo ciclo, caso contr�rio, n�o tem como segurar o emprego", afirmou.

A constru��o civil perdeu 416.959 vagas no ano passado e foi o segmento com segundo maior n�mero de cortes, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado foi melhor do que o projetado pela CBIC, de 450 mil. "No ritmo que v�nhamos, a expectativa era pior, mas percebemos que n�o tinha mais onde cortar", disse o presidente da CBIC.

O executivo pede medidas estruturais na economia e discute com desconfian�a poss�veis est�mulos do governo. "Se forem aplicadas medidas estruturais na economia, o emprego pode estabilizar ou, pelo menos, n�o cair. Mas se n�o diminui o tamanho do Estado ou continuar cortando investimento, vai para o buraco", afirmou Martins. "A diminui��o da m�quina p�blica abre espa�o para queda de juros, porque reduz o risco. Com isso, cai o custo de investimento", acrescentou.

Sobre o impasse pol�tico, Martins disse entender que o governo n�o tem atualmente "muita representa��o no Congresso", o que seria necess�rio para aplicar medidas de ajuste. "Ou ele recupera a for�a no Congresso ou a sociedade se organiza para que isso aconte�a", disse o presidente da CBIC.

Novo PAC

Jos� Carlos Martins voltou a ressaltar que a principal reivindica��o do setor � o pagamento de quase R$ 7 bilh�es em atrasos das obras p�blicas, o que j� seria suficiente para dar f�lego �s construtoras. O governo estuda medidas para estimular a constru��o, que responde r�pido aos incentivos, como forma de reanimar a economia. A nova estrat�gia foi batizada no Pal�cio do Planalto de "novo PAC".

J� sobre a chegada da terceira fase do MCMV, o executivo disse que ainda n�o h� grandes expectativas de contrata��o de im�veis na faixa 1 do programa, que oferece subs�dio estatal para os compradores das unidades. Enquanto isso, por mais que os outros segmentos, como a faixa 2 e 3, continuem a crescer, eles "n�o compensam a queda do mercado em geral". Essas faixas t�m pouco subs�dio do governo e, como incentivo para fam�lias de baixa renda, oferecem financiamentos com juros menores que os praticados no mercado.


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