
As vendas de materiais de constru��o ca�ram 20,5%, em janeiro, comparadas ao mesmo per�odo do ano passado. Essa foi a 24ª queda consecutiva na compara��o anual. No entanto, na compara��o com o m�s anterior – dezembro de 2015 – o setor obteve alta de 5% no faturamento. J� no acumulado dos �ltimos 12 meses, houve recuo de 13,9%. Os dados s�o da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat).
Na compara��o com janeiro de 2015, foram verificadas quedas tanto no faturamento dos materiais de base (-19,9%) quanto nos itens de acabamento (-21,4%). Sobre dezembro �ltimo, por�m, as vendas de materiais de base aumentaram 2,9%, e no caso dos itens de acabamento houve alta de 8,5%. Nos �ltimos 12 meses, os materiais de base apresentaram recuo de 12,5% e os de acabamento queda de 16,2%.
Expectativa
Para esse primeiro trimestre, o setor prev� redu��o nas vendas de 4,5%. Nesse c�lculo foi considerado o fato de que as fam�lias sempre t�m o or�amento mais apertado no in�cio do ano por causa do pagamento de impostos – Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre a Propriedade dos Ve�culos automotores (IPVA) – e da compra de materiais escolares.
A previs�o tamb�m considerou o fato de as chuvas mais intensas terem prejudicado o andamento das obras e incluiu ainda a possibilidade de um impacto negativo pelo temor do desemprego e pela falta de confian�a dos empres�rios.
Em nota, o presidente da Abramat, Walter Cover, avaliou que o setor foi afetado pelas “condi��es adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 e permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras”.
A expectativa do executivo � de que haja um reaquecimento das atividades a partir de abril ou maio. Essa rea��o, por�m, s� vai ocorrer, acredita o dirigente, se houver novas libera��es de cr�dito para as ind�strias de materiais de constru��o e tamb�m se for retomada a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida. Cover disse ainda que o setor pode reagir bem se houver mais investimentos em obras de infraestrutura.
De acordo com o balan�o de desempenho da entidade, o n�vel de emprego no setor apresentou redu��o de 8,9%, em janeiro �ltimo sobre o mesmo m�s de 2015. J� na compara��o com dezembro �ltimo, houve queda de 0,3% e, nos �ltimos 12 meses, diminui��o de 8,9%.