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Estado de Minas

Gasto de brasileiros no exterior cai 32% e alcan�a menor resultado desde 2010


postado em 26/01/2016 10:59 / atualizado em 26/01/2016 11:42

(foto: Vicente Ribeiro/EM/D. A Press )
(foto: Vicente Ribeiro/EM/D. A Press )

Bras�lia, 26 - Os brasileiros diminu�ram suas despesas com turismo no exterior em 2015, depois do recorde de gastos l�quidos com viagens internacionais em 2014 (US$ 18,724 bilh�es). Conforme dados divulgados nesta ter�a-feira, pelo Banco Central, a conta de viagens ficou negativa em US$ 653 milh�es em dezembro do ano passado, levando o resultado de 2015 a tamb�m ficar negativo em US$ 11,513 bilh�es - o menor desde 2010.

O BC projetava um d�ficit de US$ 11,7 bilh�es para essa conta. Essa diminui��o das despesas foi impactada pela alta do d�lar no ano passado, de 48,5%.

O in�cio da atual s�rie hist�rica do BC � em 2010, quando os gastos l�quidos com viagens somaram US$ 10,704 bilh�es - o menor at� agora. Nos anos seguintes, o que se viu foi aumento: US$ 14,707 bilh�es em 2011; US$ 15,661 bilh�es em 2012; US$ 18,554 bilh�es em 2013.

O desempenho da conta de viagens internacionais foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,245 bilh�o em dezembro. J� o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 592 milh�es no m�s passado.

Fundos de investimentos

Em dezembro, os fundos de investimento apresentaram aplica��es US$ 317 milh�es maiores do que saques. Em setembro, m�s em que a ag�ncia de classifica��o de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota soberana do Brasil, o resultado havia ficado deficit�rio em US$ 335 milh�es. O m�s com a maior retirada da nova s�rie hist�rica do BC foi em abril de 2014, no valor total de US$ 881,5 milh�es.

O resultado de dezembro � fruto de ingressos de US$ 572 milh�es e sa�das de US$ 255 milh�es. Em 2015, os fundos investiram US$ 3,502 bilh�es no Brasil, resultado bem superior aos US$ 900 milh�es verificados em 2014.

Al�m da S&P, a Fitch tamb�m tirou o selo de bom pagador do Brasil, no dia 16 de dezembro. Dois meses antes, a ag�ncia j� havia rebaixado o Brasil em um degrau, mas manteve o grau de investimento, apesar de ter deixado o Pa�s em perspectiva negativa.

Quando um pa�s perde esse t�tulo por uma ag�ncia, os fundos ficam mais reticentes em enviar recursos para o pa�s porque h� regras espec�ficas que impedem aplica��es em locais que n�o t�m o t�tulo de bom pagador por pelo menos duas ag�ncias. Depois da decis�o da Fitch, no entanto, essa norma j� foi quebrada.


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