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Estado de Minas PARTE DA PRODU��O

Funcion�rios da Fiat entram mais uma vez em f�rias coletivas

Desta vez, montadora de Betim concede 20 dias os trabalhadores de tr�s das quatro linhas de produ��o


postado em 27/01/2016 06:00 / atualizado em 27/01/2016 07:39

Tr�s semanas depois de terem retornado ao trabalho da folga tradicional de ano-novo, trabalhadores de tr�s das quatro linhas de produ��o da Fiat Autom�veis de Betim, na Grande Belo Horizonte, entram, hoje, mais uma vez, em f�rias coletivas. A montadora italiana n�o informou quantos empregados, do quadro de 19 mil, foram dispensados por 20 dias. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, a justificativa para a paralisa��o parcial � a necessidade de ajustar o ritmo da f�brica � demanda de mercado.


S� em 2015, a montadora suspendeu por quatro vezes as atividades da unidade pelo mesmo motivo. Al�m das interrup��es, em dia 21 de dezembro foram concedidas f�rias coletivas de fim de ano, que constam do calend�rio da Fiat. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Betim, Igarap� e S�o Joaquim de Bicas, Paulo Moreira, a maioria dos fornecedores de pe�as e partes de ve�culos instalados em Betim tamb�m vai parar a partir de hoje. “O setor automobil�stico est� sentindo o impacto das quedas nas vendas”, comenta Moreira.


Segundo o sindicalista, grande parte dos trabalhadores da Fiat vai entrar em f�rias coletivas. Ele observa que a empresa j� havia paralisado, ao todo, 71 dias desde o ano passado, entre paradas t�cnicas e f�rias. Com a nova medida, ser�o mais de 90 dias. “A nossa preocupa��o � que temos acompanhado os investimentos da empresa em v�rios setores. A Fiat construiu uma f�brica (em Pernambuco), com investimento pesado em tecnologia. Por�m, ela vai ganhar mais dinheiro com menos m�o de obra”, aposta Moreira.


Antes das f�rias coletivas de fim de ano, a montadora concedeu f�rias coletivas de 20 dias entre agosto e setembro do ano passado, envolvendo cerca de 3 mil funcion�rios. Um m�s antes, 12 mil funcion�rios voltaram de f�rias coletivas de 10 dias, tamb�m sob a mesma justificativa de ajustar produ��o � demanda. Em mar�o e em maio, cerca de 2 mil trabalhadores entraram em f�rias, em cada per�odo.

Em Sete Lagoas, na Regi�o Central de Minas Gerais, de acordo com o sindicato local dos metal�rgicos, a Iveco, montadora de comerciais leves e caminh�es do grupo Fiat, antecipou em 30 dias a volta dos trabalhadores que estavam em lay-off (sistema que permite a suspens�o tempor�ria dos contratos de trabalho) e deveriam retornar aos trabalhos em 13 de fevereiro. “A produ��o tem ca�do muito. O setor de blindados da f�brica, por exemplo, est� em lay- off desde 1º de dezembro e permanecer� at� 1º de maio”, comenta o presidente da entidade, Ernani Geraldo Dias.


De acordo com a estimativa da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), em 2016, h� expectativa de que a produ��o do setor aumente 0,5%, o que significa, na pr�tica, estabilidade em rela��ao ao ano passado. A aposta est� nas exporta��es, uma vez que h� esfor�os das empresas para expandir os neg�cios num momento de c�mbio oportuno. A entidade prev� que os licenciamentos de autove�culos em 2016 devem cair 7,5% quando comparados com 2015. Nas exporta��es, a proje��o � de aumento de 8,1%.

NEGOCIA��O

Os funcion�rios da General Motors em S�o Jos� dos Campos (SP) encerraram a greve iniciada no dia 18, em raz�o de um impasse na negocia��o do pagamento da Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR). Em assembleia, ontem, os metal�rgicos aprovaram a proposta de acordo para a segunda parcela da PLR de 2015 oferecida pela montadora. A GM subiu de R$ 5 mil para R$ 5,6 mil a parcela devida, se comprometeu a antecipar 50% do 13º sal�rio e conceder 60 dias de garantia de emprego ou sal�rio. (Com ag�ncias)


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