A balan�a comercial brasileira registrou super�vit de US$ 923 milh�es em janeiro, resultado de exporta��es de US$ 11,246 bilh�es e importa��es de US$ 10,323 bilh�es. O resultado � o melhor para o m�s desde 2007, quando o saldo ficou positivo em US$ 2,523 bilh�es. Os n�meros foram divulgados nesta segunda-feira, 1, pelo Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC).
Com rela��o �s expectativas de mercado, o resultado de janeiro ficou dentro, mas pr�ximo ao teto, do que foi apontado por institui��es financeiras. Levantamento do AE Proje��es com 20 participantes apontava para um resultado entre um d�ficit de US$ 400 milh�es e um super�vit de US$ 1,000 bilh�o, com mediana positiva de US$ 420 milh�es.
Na �ltima semana do m�s passado (25 a 31), a balan�a teve super�vit de US$ 608 milh�es, com vendas externas de US$ 2,736 bilh�es e importa��es de US$ 2,128 bilh�es.
Metodologia
A partir deste m�s, o MDIC passa a adotar nova metodologia para a an�lise de dados da balan�a comercial. As mudan�as n�o alteram valores de exporta��o, de importa��o e, consequentemente, do saldo comercial. A partir de agora, contudo, o MDIC vai utilizar a Classifica��o por Grandes Categorias Econ�micas (CGCE) para fazer a an�lise dos dados, ao inv�s da Classifica��o Segundo o Uso e Destino Econ�mico (CUODE), que n�o tinha comparabilidade internacional.
As estat�sticas comerciais divulgadas no site do MDIC j� est�o no novo modelo. A Secex tamb�m disponibilizou uma s�rie hist�rica desde 1997, na metodologia CGCE, para que os usu�rios consigam fazer compara��es utilizando a mesma base de informa��es.
A principal mudan�a � a forma como as categorias de produtos "bens de consumo", "bens intermedi�rios" e "bens de capital" s�o divididos. Na pr�tica, as altera��es ser�o as seguintes: produtos classificados como "pe�as e partes de bens de consumo" e "pe�as e partes de bens de capital" ser�o agora inclu�dos dentro de "bens intermedi�rios" e n�o mais em "bens de consumo" e "bens de capital", respectivamente.
Al�m disso, houve a mudan�a na distribui��o de pa�ses dos "Blocos e Pa�ses". A mudan�a mais significativa � extin��o do bloco "Europa Oriental". Os pa�ses que faziam parte dele foram redistribu�dos para a �sia e Europa.
