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Estado de Minas

Ata do Copom muda perspectiva de super�vit de 0,70% do PIB em 2016 para 0,50%

Segundo o comit�, no pr�ximo ano o governo deve fazer uma economia de 1,3% do PIB para pagar os juros da d�vida


postado em 28/01/2016 09:37 / atualizado em 28/01/2016 09:53

Bras�lia, 28 - O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) diminuiu o tamanho do super�vit prim�rio que ele usa para desenhar os seus cen�rios. Na ata da reuni�o realizada pela diretoria em dezembro do ano passado, a institui��o considerava como indicador fiscal o resultado prim�rio estrutural de um super�vit prim�rio de 0,70% do Produto Interno Bruto (PIB).

No documento divulgado nesta quinta-feira, o BC revisou esse valor para 0,50% do PIB, porcentual que j� havia sido divulgado no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), apresentado no fim de dezembro de 2015.

A ata trouxe ainda, pela primeira vez, o valor de super�vit que a institui��o considera nas suas hip�teses de trabalho para 2017. Segundo a institui��o, no pr�ximo ano o governo deve fazer uma economia de 1,3% do PIB para pagar os juros da d�vida.



Pre�os administrados

O Banco Central revisou para cima sua proje��o para os pre�os administrados de 2016. Na ata anterior, o Copom previa uma eleva��o de 5,9% para este ano. Na edi��o divulgada hoje, no entanto, a nova taxa � de 6,3%.

No RTI de dezembro a taxa tamb�m estava em 5,9%. Para o mercado financeiro, segundo o �ltimo Boletim Focus, a eleva��o este ano deve ser de 7,62%. O BC diz contar com uma forte desacelera��o desses pre�os em 2016 para levar a infla��o para um intervalo de 4,5% a 6,5%.

Para chegar a essa nova varia��o para este ano, o BC considerou hip�tese de varia��o de 8,9% nas tarifas de �nibus urbano e de 3,7% nos pre�os da energia el�trica, mantida a bandeira tarif�ria em vigor. Conforme adiantado pelo Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, a ata deixou de trazer proje��es detalhadas para a evolu��o dos pre�os do g�s de cozinha e da gasolina.

Para 2017, a expectativa do Copom apresentada hoje � de uma alta de 5,0% para os pre�os administrados, mesma varia��o prevista no RTI de dezembro. Estas previs�es ajudaram a formar a base para que o colegiado mantivesse na semana passada a taxa b�sica de juros (Selic) em 14,25% ao ano, ainda que o placar tenha sido de 6 a 2 - com estes membros votando por uma alta da taxa para 14,75% ao ano j�.

IPCA de 2017

O BC informou que sua expectativa para a infla��o de 2017 subiu no cen�rio de refer�ncia e segue ligeiramente acima do centro da meta de 4,5%. J� no cen�rio de mercado, a proje��o da autoridade monet�ria para o ano caiu, mas continua tamb�m ligeiramente acima do centro da meta.

No RTI de dezembro, o BC informou que sua previs�o para o IPCA de 2017 estava em 4,8% no cen�rio de refer�ncia e em 4,9% no de mercado. Nesse mesmo documento, a autoridade monet�ria admitiu que a chance de estouro da meta era de 20% no primeiro caso e de 21%, no segundo.

No ano passado, o BC informou que a infla��o convergiria para a meta de 4,5% apenas no ano que vem e que seu trabalho para 2016 seria o de colocar o IPCA dentro da banda superior de toler�ncia da meta (6,50%). Vale lembrar que o teto em 2017 � menor, de 6,00%.

No mercado financeiro, no entanto, essa promessa do Banco Central cada vez tem menos adeptos. No Relat�rio de Mercado Focus da �ltima Segunda-feira (25) a mediana das previs�es para o IPCA de 2017 subiram de 5,40% para 5,65%. Entre as institui��es Top 5, a estimativa j� ultrapassou a banda superior da meta e agora est� em 7,19%.


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