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Estado de Minas

Moody's ratifica perspectiva de baixa de confian�a no Brasil, diz Abrainc


postado em 24/02/2016 15:37 / atualizado em 24/02/2016 15:47

S�o Paulo, 24 - O rebaixamento do rating brasileiro pela ag�ncia de classifica��o de riscos Moody's j� era esperado e ratifica a perspectiva de baixa confian�a na economia nacional, observada a partir de decis�es semelhantes de Fitch e Standard & Poor's. De acordo com o diretor da Associa��o Brasileira de Incorporadoras Imobili�rias (Abrainc), Luiz Fernando Moura, confian�a � um fator essencial, assim como custos menores de financiamentos, para recupera��o do mercado imobili�rio. Por isso, a perspectiva negativa sobre a economia continua a pesar numa proje��o de melhoria em lan�amentos e vendas.

"Depois dos dois rebaixamentos, os investidores estrangeiros j� haviam precificado a quest�o em termos de investimentos no Brasil", afirmou o executivo. "Para neg�cios de ciclo mais longo, como o imobili�rio, o impacto � maior. A deteriora��o da economia, os juros elevados e a queda na confian�a s�o muito negativas para o mercado de im�veis", acrescentou.

Mais cedo, a Moody's rebaixou a nota do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa, retirando assim o selo de bom pagador do Pa�s. A retirada do grau de investimento pela Moody's ocorreu ap�s as duas outras grandes ag�ncias, a Fitch e a Standard & Poor's (S&P), terem colocado o Brasil em grau especulativo.

"A Moody's ratifica a situa��o de baixa confian�a na economia, o que indica perspectiva de demora grande para reverter a condi��o e retarda a virada do mercado imobili�rio", afirmou o executivo da Abrainc.

O cen�rio s� deve melhorar, no entanto, depois do "equacionamento" da quest�o pol�tica no Brasil, que poder� abrir caminho para ajustes na economia. "Para voltar a ter confian�a, precisa se ajustar politicamente e, assim, ter condi��es para fazer mudan�as econ�micas", afirmou. "Com o impasse pol�tico, medidas que teriam de ser aprovadas levam mais tempo em discuss�o no Congresso, por exemplo", acrescentou o executivo.


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