O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2% em mar�o ante fevereiro, para 97,5 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O indicador apresenta assim a terceira queda consecutiva, sinalizando acomoda��o da taxa de desemprego neste primeiro trimestre de 2016, informou a Funda��o Getulio Vargas (FGV).
"A queda observada no ICD nos �ltimos meses n�o indica forte recupera��o, nem redu��o da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante dif�cil", ponderou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Fernando de Holanda Barbosa Filho, em nota oficial.
A classe de renda que contribuiu majoritariamente para a queda do ICD foi a de consumidores com renda mensal familiar at� R$ 2.100,00, cujo Indicador de percep��o de facilidade de conseguir Emprego (invertido) caiu 7,2% em mar�o ante fevereiro.
O ICD � constru�do a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percep��o sobre a situa��o presente do mercado de trabalho.
Antecedente de Emprego
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avan�ou 1,8% em mar�o ante fevereiro, nos dados com ajuste sazonal, para 73,8 pontos. O resultado representa uma retomada da tend�ncia de crescimento do indicador, que tinha sido interrompida pela queda de 1,1% no m�s anterior.
Com o desempenho, o indicador sinaliza atenua��o do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos pr�ximos meses, destacou a Funda��o Getulio Vargas (FGV).
"O IAEmp mostrou recupera��o, mas ainda se encontra em patamar muito baixo, sinalizando um mercado de trabalho ainda fraco nos pr�ximos meses", ponderou Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Os componentes que mais contribu�ram para a alta do IAEmp em mar�o foram os indicadores que medem o grau de satisfa��o com a situa��o atual dos neg�cios e o grau de otimismo com a evolu��o dos neg�cios nos seis meses seguintes, todos da Sondagem da Ind�stria. A ambos tiveram eleva��o de 4,5% em mar�o ante fevereiro.
O IAEmp � formado por uma combina��o de s�ries extra�das das Sondagens da Ind�stria, de Servi�os e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo � antecipar os rumos do mercado de trabalho no Pa�s.