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Estado de Minas

Copom mant�m juros em 14,25% ao ano pela sexta vez seguida


postado em 27/04/2016 20:00

Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) n�o mexeu nos juros b�sicos da economia. O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) manteve por unanimidade hoje (27) a taxa Selic em 14,25% ao ano. A decis�o era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa permanecer� inalterada at� o fim do ano.

Os juros b�sicos est�o nesse n�vel desde o fim de julho do ano passado. Com a decis�o do Copom, a taxa se mant�m no mesmo percentual de outubro de 2006. A Selic � o principal instrumento do banco para manter sob controle a infla��o oficial, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA).

Oficialmente, o Conselho Monet�rio Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de toler�ncia de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o IPCA acumulou 9,91% nos 12 meses encerrados em mar�o, depois de atingir o recorde de 11,31% nos 12 meses terminados em janeiro.

No Relat�rio de Infla��o, divulgado no fim de mar�o pelo Banco Central, a autoridade monet�ria estima que o IPCA encerre 2016 entre 6,6% e 6,9%. O mercado est� mais pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com institui��es financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA fechar� o ano em 6,98%.

H� sete semanas seguidas, o mercado reduz a estimativa de infla��o. Al�m do fim do impacto da eleva��o de pre�os administrados (como energia e combust�veis), a queda do d�lar tem contribu�do para a diminui��o dos �ndices de pre�os. Nos pr�ximos meses, a expectativa � que a infla��o desacelere ainda mais por causa do agravamento da crise econ�mica.

Embora ajude no controle dos pre�os, o aumento ou a manuten��o da taxa Selic em n�veis elevados prejudica a economia. Isso porque os juros altos intensificam a queda na produ��o e no consumo. Segundo o boletim Focus, os analistas econ�micos projetam contra��o de 3,88% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e servi�os produzidos pelo pa�s) em 2016. No Relat�rio de Infla��o, o BC prev� retra��o de 3,5%.

A taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve de refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Quando reduz os juros b�sicos, o Copom barateia o cr�dito e incentiva a produ��o e o consumo, mas enfraquece o controle da infla��o.


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