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Estado de Minas

Com renda menor, 1,5 milh�o de brasileiros cancelam planos de sa�de

Em junho, os conv�nios individuais e familiares v�o ficar mais caros, o reajuste que pode ser superior a 10%, vai pesar ainda mais a fatura. Nos �ltimos 18 meses , s� nessa modalidade, 280 mil consumidores encerraram o contrato


postado em 02/06/2016 14:20 / atualizado em 03/06/2016 16:54

Nas empresas, planos de saúde estão entre os principais benefícios (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Nas empresas, planos de sa�de est�o entre os principais benef�cios (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Entre 2015 e abril desse ano, aproximadamente 1,5 milh�o de brasileiros cancelaram ou perderam o plano de sa�de, preessionados pelo desemprego ou pela redu��o da renda dom�stica. A crise da economia est� afetando o setor que cresceu no pa�s empurrado pelo mercado de trabalho. Esse m�s, a parcela vai apertar ainda mais. A ag�ncia reguladora do setor (ANS) deve divulgar esse m�s o reajuste para os planos familiares e individuais, aqueles que s�o contratados diretamente pelo usu�rio. Operadoras esperam �ndice de corre��o, parecido com os 13,5% do ano passado.

O mercado de planos individuais vem respondendo a crise com o cancelamento do conv�nio. Em mar�o deste ano, o n�mero de usu�rios atingiu o menor n�vel desde dezembro de 2011. Segundo o Instituto de Estudos da Sa�de Suplementar (IESS) as fam�lias foram fortemente influenciadas pela recess�o econ�mica, com isso o total de v�nculos de planos individuais vem apresentando retra��o, trimestre a trimestre, desde o �ltimo per�odo de 2014.

Nos �ltimos 18 meses, terminados em mar�o, houve queda de 2,8% no total de v�nculos individuais, o que representa a perda de cerca de 280 mil v�nculos. Os 9,8 milh�es de benefici�rios de planos individuais se tornaram 9,5 milh�es, como demonstra o gr�fico.

O movimento coincide com a retra��o no saldo de empregados medido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tamb�m come�ou a apresentar queda no quarto trimestre de 2014. Nos 18 meses encerrados em mar�o deste ano, o saldo de desempregados chegou a 2,45 milh�es. No mesmo per�odo, tamb�m a renda per capita, medida pelo Instituto de Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), diminuiu em 7,5%.

Infla��o m�dica


Pressionando o usu�rio, o �ndice Varia��o de Custos M�dico-Hospitalar (VCMH), conhecido popularmente como infla��o m�dica, bateu recorde nos 12 meses encerrados em dezembro de 2015, atingindo a alta de 19,3%. "Os reajustes dos planos individuais n�o v�m contemplando os custos, por isso muitos operadores do mercado deixaram de comercializ�-los", diz Ant�nio Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da Associa��o Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge). Segundo ele, os planos coletivos, que servem de base para o reajuste dos individuais, tiveram alta entre 15% e 20% no �ltimo ano. "A infla��o m�dica foi alt�ssima. Esperamos que o reajuste seja maior que o do ano passado", comentou.

Para Abbatepaolo a queda no n�mero de usu�rios � um reflexo da recess�o, mas pode ser recuperado porque o brasileiro teria incorporado o plano a sua lista de desejos. "Primeiro a casa pr�pria, depois a educa��o, de pois o plano de sa�de."

Segundo o IESS, a alta dos custos m�dicos podem ter sido pressionados pelo receio do usu�rio de n�o consegguir manter o seu plano por muito tempo, o que pode ter provocado um maior uso dos planos pelos usu�rios.
Edevard Ara�jo, diretor de desenvolvimento e marketing da Unimed do Brasil, diz que o pleito das operadoras s�o por um reajuste que contemple a infla��o m�dica: "Mas � dif�cil prever qual ser� o percentual autorizado pela ANS. A Unimed continua oferecendo o plano individual, mas � fato que muitos j� n�o t�m o produto"


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