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Estado de Minas

Como esperado, Copom mant�m Selic em 14,25% ao ano, maior taxa da era Tombini

O atual comandante do BC chegou a administrar uma taxa de 7,25% ao ano de outubro de 2013 a mar�o de 2013, o que foi alvo de muitas cr�ticas


postado em 08/06/2016 20:31 / atualizado em 08/06/2016 20:38

Bras�lia, 08 - A �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) com a participa��o do presidente Alexandre Tombini apresentou tudo dentro do script previsto pelo mercado financeiro. Os juros b�sicos foram mantidos em 14,25% ao ano em uma decis�o un�nime. Com isso, Tombini entrega a Selic no maior patamar de toda sua gest�o, em um dos piores momentos da hist�ria da economia brasileira, como definiu esta semana o futuro presidente da institui��o. O atual comandante do BC chegou a administrar uma taxa de 7,25% ao ano de outubro de 2013 a mar�o de 2013, o que foi alvo de muitas cr�ticas, pois especialistas argumentavam que o Brasil n�o tinha condi��es econ�micas para apresentar juros nesse patamar.

O comunicado sobre a decis�o foi id�ntico ao anterior, de abril. De acordo com o BC, o n�vel elevado da infla��o em 12 meses e as expectativas distantes dos objetivos do regime de metas n�o oferecem espa�o para a flexibiliza��o da pol�tica monet�ria. Ao mesmo tempo, o comit� reconhece os avan�os na pol�tica de combate � infla��o.

Mais detalhes sobre o que levou os diretores a definirem pela estabilidade ser�o conhecidos na ata da reuni�o que a institui��o divulgar� na quinta-feira da semana que vem. O pr�ximo encontro, marcado para 19 e 20 de julho, j� ser� coordenado pelo economista Ilan Goldfajn, que recebeu na ter�a-feira aval do Senado para comandar a institui��o.

Na sabatina feita por parlamentares, o ent�o executivo do setor financeiro defendeu de forma veemente o regime de c�mbio flutuante e o ajuste das contas p�blicas e prometeu entregar a infla��o na meta mesmo sem indicar prazos. Nas palavras de Goldfajn: "O velho e bom trip� macroecon�mico". Se levar o IPCA para perto de 4,50%, conseguir� um feito que o atual presidente n�o conseguiu entregar em nenhum ano � frente da autarquia.

Na "era Tombini", que � membro do Copom h� exatamente 11 anos, o �ndice mais baixo foi em 2012, de 5,84%. Este ano, inclusive, teve de justificar formalmente o estouro do teto da meta de 6,50% do ano passado, j� que o IPCA chegou a 10,67%. Em parte, a tarefa de apresentar �ndices mais baixos foi prejudicada pela pr�pria percep��o do mercado de que a c�pula do BC toma decis�es de acordo com as diretrizes do Pal�cio do Planalto. A credibilidade da institui��o foi colocada em xeque em v�rios momentos e chegou a ser um dos grandes temas de debate na campanha que reelegeu a presidente Dilma Rousseff.

O que se espera a partir de agora � que o Copom mude seu modo de agir. A decis�o desta quarta-feira, 8, a s�tima vez consecutiva em que o patamar dos juros � mantido, j� teve de levar em conta que o IPCA de maio subiu 0,78%, acima das expectativas, e que o d�lar derreteu, fechando a R$ 3,3689, o menor patamar desde 29 de julho do ano passado. Esse comportamento, argumentaram operadores, se deveu justamente � defesa do c�mbio flutuante feita na v�spera por Goldfajn.


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