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Estado de Minas FINANCIAMENTO COLETIVO

Quando o lucro se torna o foco, o melhor caminho � buscar investimento coletivo

As plataformas de equity crowdfunding atraem investidores que querem se associar a empresas de alto crescimento. Nesse modelo, o Brasil arrecadou cerca de R$ 25 milh�es em 2015


postado em 21/08/2016 06:00 / atualizado em 21/08/2016 08:50

Wellington Soares Júnior, entre os sócios na criação da tecnologia bluelux, Tiago e Vinícius Loureiro, diz que programa ajudou a colocar projeto em prática(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Wellington Soares J�nior, entre os s�cios na cria��o da tecnologia bluelux, Tiago e Vin�cius Loureiro, diz que programa ajudou a colocar projeto em pr�tica (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
O financiamento coletivo no Brasil � dividido entre as plataformas desenvolvidas para financiar projetos de pessoas ou microempresas a partir de doa��es em diversas �reas, de projetos culturais, sociais e at� de empreendedorismo. J� as plataformas de equity crowdfunding, ou investimento coletivo, s�o voltadas para o mercado e atraem investidores que querem se associar a empresas de alto crescimento. Nesse formato, existe financiamento com expectativa de lucro, e n�o doa��o. Neste modelo, o Brasil arrecadou cerca de R$ 25 milh�es no ano passado.


Brian Begnoche, s�cio-fundador da EqSeed, plataforma de financiamento coletivo para empresas de alto crescimento, diz que a crise n�o afetou o mercado e as startups seguem arrecadando. Segundo ele, neste modelo, como se trata de investimento de alto risco, o aconselh�vel � que os investidores n�o lancem m�o de valor superior a 10% de seu patrim�nio l�quido e ainda diversifiquem os investimentos.


A Comiss�o de Valores Mobili�ris (CVM) abriu audi�ncia p�blica para discutir sobre o mercado de equity crowdfunding. A expectativa � que seja desenhada regulamenta��o para o modelo, o que Vin�cius Maximiliano, especialista no setor, considera positivo. Segundo ele, a regulamenta��o dar� mais seguran�a ao setor. Uma das medidas em pauta � o limite do investimento a R$ 10 mil por ano, por investidor. Outra discuss�o em pauta � que as plataformas de financiamento coletivo sejam respons�veis por validar os projetos, garantindo sua sustentabilidade.


O americano Brian Begnoche lembra que o investimento em startups � de alto risco. “Fazemos uma rigorosa triagem dos projetos interessados em participar do financiamento. Tivemos, em um ano, perto de 100 empresas interessadas, aprovamos dois projetos e devemos lan�ar mais quatro at� o fim do ano”, conta.


Regulamentar para proteger
S�o duas as formas que empreendedores t�m para arrecadar. No modelo “tudo ou nada,” o autor da campanha n�o paga nenhuma taxa se n�o atingir sua meta. Dessa forma, o dinheiro � devolvido aos doadores. Na campanha flex�vel, o autor fica com o dinheiro mesmo sem atingir a meta, nesse caso, paga � plataforma taxas mais altas.


Para Vin�cius Maximiliano, o setor ainda n�o tem uma regulamenta��o e por isso os doadores tamb�m ficam sem prote��o. “Quando participam de uma campanha flex�vel e a meta n�o � alcan�ada, existe o risco de o projeto n�o conseguir seguir adiante, o que pode gerar frustra��o para os doadores”, observa.


Foi participando de uma campanha de crowdfunding que os empreendedores de Belo Horizonte Wellington Soares Junior, de 29 anos, Tiago Loureiro, de 28, e Vin�cius Loureiro, de 32, arrecadaram fundos para testar um produto inovador e fabricar o seu primeiro lote. Trata-se do “bluelux”, tecnologia fabricada pela startup dos empreendedores.


Wellington conta que, depois que o modelo de l�mpada foi trocado no Brasil e as incandescentes sa�ram de cena, eles perceberam que a pr�xima inova��o do mercado seria por meio da conectividade. Foi a� que eles se juntaram para criar o bluelux, tecnologia que � acoplada �s l�mpadas. A partir da�, por meio de um aplicativo, o consumidor tem no smartphone a gest�o e o controle da ilumina��o. Pode acender e apagar as l�mpadas, programar hor�rios, assim como controlar o brilho, gastando menos energia. A meta dos empreendedores era alcan�ar R$ 15 mil. “Arrecadamos R$ 28 mil e fabricamos 189 pe�as”, conta Wellington. Hoje, o produto � vendido no e-commerce da empresa. “O acesso ao cr�dito no sistema financeiro � mais restrito e mais caro para as empresas nascentes, por isso o crowdfunding � importante”, observa.


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