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Estado de Minas Mulheres de fibra

Doces e p�es transformam vidas em lugares distantes do Norte de Minas

A uni�o das mulheres no empreendedorismo garante o aumento da renda e a melhoria de vida no povoado de Lapinha, na zona rural de Cora��o de Jesus, tamb�m no Norte de Minas.


30/08/2016 06:00 - atualizado 30/08/2016 09:48

Cora��o de Jesus e Paracatu (MG) – A uni�o das mulheres no empreendedorismo garante o aumento da renda e a melhoria de vida no povoado de Lapinha, na zona rural de Cora��o de Jesus, tamb�m no Norte de Minas. Criado h� dois anos, o grupo de Lapinha � composto por cinco mulheres. Elas se dedicam a produ��o de doces, beiju (derivado da mandioca), polpa de pequi e outros produtos. Por meio de um curso de capacita��o promovido pelo Servi�o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), aprenderam a fabrica��o artesanal de iogurte, iniciativa que agrega valor ao leite produzido na regi�o.

“O dinheiro que a gente ganha com a venda dos produtos ajuda a comprar alimentos e roupas. Tamb�m contribui no enfrentamento da severidade da seca e eleva a autoestima”, afirma Araci Fiuza da Silva, l�der do grupo de mulheres de Lapinha, distante 22 quil�metros da sede Cora��o de Jesus. “Mulher ficar dentro de casa com a cabe�a vazia � algo que n�o faz bem”, comenta Araci, que � m�e de cinco filhos.

“Antes, a gente n�o tinha informa��o sobre como vender as coisas. Hoje, aprendemos a vender e a somar for�as”, diz Araci. Ela informa que o grupo de mulheres de Lapinha participou da feira Agriminas, no in�cio deste m�s, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. “Levamos uma quantidade de polpa de pequi em conserva. Vendeu tudo. Foi um sucesso”, comemora.

Assentamento A vida das fam�lias do Projeto de Assentamento Tiro e Queda, no munic�pio de Paracatu, no Noroeste do estado, melhorou a partir de uma iniciativa de um grupo de mulheres da �rea de reforma agr�ria. Elas melhoraram a renda com o trabalho em uma padaria comunit�ria, a “Forno da Ro�a”, fundada em 2008 e que, atualmente, produz cerca de cinco mil a seis mil p�es e biscoitos por m�s. O empreendimento, que conta com apoio de uma empresa da regi�o, vende os produtos para a merenda escolar.

A padaria comunit�ria � coordenada por cinco mulheres. “Sentimos valorizadas com o nosso trabalho. Antes, a gente enfrentava muita dificuldade. Agora, nos tornamos independentes e podemos comprar as coisas”, afirma Maria Aparecida Oliveira Costa Cunha, a Cida, fundadora da fabriqueta de p�es, bolos e biscoitos. Ela anuncia que o grupo est� ampliando a renda com a produ��o de polpa de fruta. (LR)


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