
Enquanto a ind�stria brasileira do a�o vive a pior crise da sua hist�ria, a Gerdau tra�a estrat�gias para driblar o cen�rio. Uma delas � o investimento em alta tecnologia, cujas novas e modernas m�quinas somaram um aporte de R$ 4,5 bilh�es investidos pela empresa na Usina Ouro Branco, a maior usina do grupo no mundo. Os equipamentos, lan�ados oficialmente ontem, d�o mais qualidade e agilidade ao produto final da empresa. Com o diferencial maquin�rio e enquanto a recess�o n�o d� trega, a Gerdau se volta para o mercado externo.
Os dois lamin�rios ocupam um galp�o de 1,3 mil metros quadrados dentro da Usina Ouro Branco. O mercado que demanda essa produ��o � a constru��o civil, naval, rodovi�rio, e�lica, entre outras, para quais s�o necess�rias estruturas de alta resist�ncia. Por�m, de acordo com o diretor-executivo industrial da Gerdau, Rodrigo Belloc Soares, a demanda por a�o no mercado interno caiu cerca de 20% este ano se comparado a 2015.
De acordo com dados da empresa, as vendas da Gerdau no pa�s neste primeiro semestre ca�ram 2%, chegando a 3 milh�es de toneladas. A produ��o tamb�m registrou queda de 2%, na compara��o com 2014 e 2015. Enquanto isso, atualmente, o que foi produzido pelo laminador de chapa grossa est� em teste para Alemanha, Inglaterra, o Colombia e Paraguai.
Segundo Soares, a exporta��o da empresa atualmente est� em 50% da produ��o e, enquanto a economia brasileira n�o reacender, a aposta est� no exterior. O projeto do governo Temer, lan�ado na ter�a-feira, para concess�o ou vendas de 25 projetos de infraesturura, � visto como motivador pela Gerdau, uma vez que pode aquecer obras em ferrovias, portos, rodovias, entre outros. “A proposta � muito boa e pode trazer reflexos positivos para n�s”.
DIGITAL Al�m dos equipamentos em �ltima gera��o, a Gerdau investiu R$ 70 milh�es na implanta��o de um Sistema de Monitoramento e Diagn�stico Online (SMDO), fruto de uma parceria com a G&E Digital. O projeto � o primeiro a ser implantado na ind�stria do a�o e permite que esse tipo de produ��o seja monitorado por meio digital e, com isso, as falhas s�o detectadas com agilidade.
O projeto prev� a implanta��o de sensores em mil equipamentos em 11 plantas no Brasil. No projeto-piloto, para qual foram investidos R$ 3 milh�es na Usina de Ouro Branco, rendeu em seis meses uma economia na manuten��o dos equipamentos. Al�m do sistema, a empresa tamb�m est� investindo em tecnologia para agilizar o trabalho. H� o uso de softwares e drones.