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Estado de Minas

Valor de im�vel pago com FGTS pode subir


postado em 16/09/2016 07:31 / atualizado em 16/09/2016 07:37

S�o Paulo - A proposta de aumentar o limite do valor dos im�veis financiados pelo Sistema Financeiro da Habita��o (SFH) de R$ 750 mil para R$ 1 milh�o a R$ 1,5 milh�o ganhou for�a nos �ltimos meses com a crise que estagnou o mercado imobili�rio. A quest�o est� sendo negociada por bancos e por empres�rios do segmento com representantes do Banco Central. A expectativa do setor � que as mudan�as ocorram ainda em 2016.

A proposta sugere que o patamar de R$ 1 milh�o seja v�lido como teto para neg�cios em que o mutu�rio utiliza recursos do FGTS como entrada no momento da compra ou na composi��o da linha de financiamento. J� o limite de R$ 1,5 milh�o valeria para os casos sem recursos do FGTS.

A �ltima eleva��o no teto do pre�o dos im�veis que podem ser financiados pelo SFH ocorreu em outubro de 2013. Na ocasi�o, o governo aumentou o limite de R$ 500 mil para R$ 750 mil em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos demais Estados, o teto foi para R$ 650 mil.

"O valor do SFH, hoje, est� completamente defasado", argumenta o presidente da Federa��o Internacional das Profiss�es Imobili�rias, Rodrigo Luna. "N�o houve uma grande resist�ncia do Banco Central contra a proposta. H� uma boa chance de efetivar isso ainda nesse ano", comentou o representante de uma associa��o nacional do ramo imobili�rio que preferiu n�o se identificar.

Os l�deres empresariais defendem o aumento do limite para que mais consumidores possam comprar im�veis no �mbito do SFH. Nesse sistema, o cr�dito imobili�rio � regulamentado e conta com taxas de juros abaixo das praticadas no livre mercado. Os bancos t�m de destinar, no m�nimo, 65% do saldo da caderneta para o cr�dito imobili�rio. Desse total, 80% t�m de ser destinados a im�veis na linha do SFH, e o restante para opera��es com taxas de mercado.

No entanto, h� escassez de recursos da caderneta para os financiamentos. Entre janeiro e agosto de 2016, os saques da poupan�a superaram as capta��es em R$ 48 bilh�es. J� em 2015, esse saldo ficou negativo em R$ 53,6 bilh�es.

A sa�da de recursos est� ligada � eleva��o da taxa b�sica de juros, que torna mais atrativo o retorno de outras aplica��es financeiras em compara��o com a caderneta. Outro ponto � que a infla��o alta e o desemprego t�m levado muitas fam�lias a sacar suas reservas para pagar despesas ordin�rias.

Por conta disso, os recursos do FGTS ganharam import�ncia para o cr�dito imobili�rio. Por lei, esse dinheiro s� pode ser direcionado para im�veis enquadrados no SFH. A Caixa Econ�mica Federal, detentora de uma participa��o de dois ter�os do mercado de cr�dito imobili�rio, projeta destinar R$ 90 bilh�es para financiamentos ao setor em 2016. Desse montante, R$ 23 bilh�es ter�o recursos oriundos da caderneta e R$ 67 bilh�es, do fundo. Com isso, esse ser� o terceiro ano consecutivo em que o FGTS ser� a principal fonte de recursos para o cr�dito imobili�rio no Pa�s. A Caixa n�o comentou o assunto.


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