No dia 28 de outubro, sexta-feira, a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) decidiu que as faturas de energia ter�o a cobran�a da chamada "bandeira amarela" em novembro. Os impactos sobre as proje��es do IPCA foram captados pelo relat�rio divulgado hoje. Al�m disso, na �ltima sexta-feira, dia 4 de novembro, o governo do Rio prop�s o aumento do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) que incide em produtos como gasolina, energia el�trica, servi�os de comunica��o, gasolina, fumo, cervejas e refrigerantes.
No relat�rio Focus de hoje, entre as institui��es que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no m�dio prazo, denominadas Top 5, a mediana das proje��es para este ano subiu de 6,89% para 6,97%. Para 2017, seguiu em 5,03%. Quatro semanas atr�s, as expectativas eram de, respectivamente, 7,02% e 5,13%.
J� a infla��o suavizada para os pr�ximos 12 meses permaneceu em 4,95% de uma semana para outra - h� um m�s, estava em 5,07%.
Entre os �ndices mensais mais pr�ximos, a estimativa para outubro permaneceu em 0,30%. Um m�s antes, estava em 0,39%. No caso de novembro, a previs�o do Focus foi de 0,39% para 0,40%. H� quatro semanas, era de 0,45%. No Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas mensais para o IPCA: 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.
Na ata do �ltimo encontro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que justificou a decis�o do colegiado de reduzir a Selic (a taxa b�sica de juros) de 14,25% para 14,00% ao ano, o BC afirmou que cortes maiores depender�o da retomada da desinfla��o de servi�os e de avan�os no ajuste fiscal. A infla��o de alimentos, que em documentos anteriores era citada pelo BC, deixou de ser um dos principais problemas para o afrouxamento monet�rio. A institui��o tamb�m confirmou na ata suas proje��es para a infla��o nos pr�ximos anos, pelo cen�rio de refer�ncia: 7,0% em 2016, 4,3% em 2017 e 3,9% em 2018.
Pre�os administrados
Ap�s a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) anunciar, em 28 de outubro, a cobran�a da "bandeira amarela" nas contas de energia el�trica em novembro, o Relat�rio de Mercado Focus mostrou mudan�as nas proje��es para os pre�os administrados, mas apenas para 2017.
A mediana das previs�es do mercado financeiro para o indicador este ano permaneceu com alta de 6,00%. Para o pr�ximo ano, a mediana foi de avan�o de 5,20% para alta de 5,29%. H� um m�s, o mercado projetava aumento de 6,11% para os pre�os administrados em 2016 e eleva��o de 5,30% em 2017.
Na ata do �ltimo encontro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), o colegiado do BC havia informado que esperava alta de 6,2% para os pre�os administrados em 2016, de 5,8% para 2017 e de 5,1% para 2018.
Outros �ndices
O Relat�rio de Mercado Focus, divulgado pelo BC, mostrou que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 7,29% para 7,30% da �ltima semana para esta. H� um m�s, estava em 7,59%. Para o ano que vem, a mediana das previs�es seguiu em 5,38%. Quatro levantamentos atr�s estava em 5,50%. Os �ndices Gerais de Pre�os (IGPs) s�o bastante afetados pelo desempenho do d�lar e pelos produtos de atacado, em especial os agr�colas.
Outro �ndice, o IGP-M, que � refer�ncia para o reajuste dos contratos de aluguel, permaneceu em 7,53% nas proje��es dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 7,91%. Para 2017, a previs�o foi de 5,41% para 5,36% - um m�s atr�s estava em 5,50%.
A mediana das previs�es para o IPC-Fipe de 2016 foi de 6,65% para 6,61%. Um m�s antes, a mediana das proje��es do mercado para o IPC era de 6,76%. Para 2017, as expectativas para a infla��o de S�o Paulo ca�ram de 5,55% para 5,32%, ante os mesmos 5,32% de um m�s antes.