
Segundo o porta-voz da Campus Party, Tonico Novaes, o evento recebeu uma aceita��o t�o boa que uma nova edi��o ser� realizada em 2017, em Belo Horizonte, no in�cio de setembro. “Tivemos inscri��es acima do esperado, palcos e oficinas lotados, vagas totalmente esgotadas nas atividades. Foi superpositivo, por isso fico muito feliz pelo resultado. Encontramos aqui pessoas engajadas, interessadas nas mudan�as e no que est� por vir. Para se ter uma ideia, passamos o jogo do Brasil contra a Argentina num tel�o e quase ningu�m quis assistir”, afirma.
Realizada pela Secretaria de Estado de Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), a feira procurou encurtar as dist�ncias entre startups, empreendedores, investidores, grandes empresas em eventos exposit�rios, rodadas de negocia��o e aproximando o conv�vio pelos corredores do centro de conven��es. J� a Campus Party cumpriu a parte de instigar quem ainda d� os primeiros passos na �rea tecnol�gica com representantes de neg�cios j� em andamento ou solidificados, incitando a procura de um pelo outro e incentivando fornecedores e prestadores de servi�os complementares a forjarem objetivos maiores.
TRAJET�RIA Mas tudo isso praticamente parou quando Bruce Dickinson subiu ao palco principal sob o som das guitarras pesadas do Iron Maiden. A arena foi cercada por f�s, que logo tomaram tamb�m as ilhas, lounges e escalaram at� as arma��es met�licas da ilumina��o para conseguir ver melhor o �dolo roqueiro. Dickinson entrou de trajes sociais e em pouco lembrou suas performances de palco.
O tom de sua palestra � mostrar pela sua trajet�ria como transformar consumidores em f�s. “O consumidor tende a ser visto como algo ruim. Assim como uma marca. Algo que n�o tem um prop�sito ou paix�o que n�o o ganho. O f� � algu�m apaixonado. Se entro num shopping, sou um consumidor. Mas se vou at� l� com a minha mulher, sou um f� dela. E se n�o for, ela vai preferir outra marca que n�o seja a minha, da qual ela n�o � mais f�”, comparou.

Entre as experi�ncias de sucesso, Bruce Dickinson contou como entrou no mundo da avia��o e encontrou espa�o para ter sucesso. Isso quando as grandes empresas a�reas estavam perdendo dinheiro por voar pouco no inverno e muito no ver�o, a ponto de faltarem avi�es. “Nossa solu��o foi adquirir uma garagem de conserto de aeronaves. Compramos avi�es que seriam aposentados e colocamos essas m�quinas para voar no ver�o europeu. No inverno, quando seriam pouco utilizadas, ficariam paradas sem nos dar preju�zos”, disse.
Essa experi�ncia o inspirou a fazer a primeira turn� mundial da banda Iron Maiden, algo jamais feito antes por problemas log�sticos. “Estudamos as datas em que poder�amos usar os avi�es das empresas na baixa temporada, por pre�os baix�ssimos, e fomos montando nosso calend�rio”, conta. O pr�ximo passo foi ter o pr�prio avi�o da banda. “Ter essa aeronave chama a aten��o, nos tornou atra��es onde quer que a gente pousava”, disse. Dickinson discorreu ainda sobre outras atividades, como a cria��o de marcas de cerveja, de rel�gios e o lan�amento do game da banda.
Dickinson foi corajoso ao se arriscar em temas que muitos palestrantes evitariam para n�o ser mal interpretados pela audi�ncia. Disse que a criatividade funciona como a picada de um mosquito. “Quem nunca foi picado por um mosquito aqui? Vamos l�, n�s estamos no Brasil. Sei que muita gente pode pensar em zika, mas quero falar do mosquito da criatividade, que o pica quando voc� est� aberto para o que acontece ao seu redor.”
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