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Estado de Minas

Com proje��o de crescimento em 2016, setor de franquias � '��sis' na crise

Setor sofre menos que outros segmentos com os baques da economia nacional. Para o ano que vem, a proje��o � de crescimento de at� 10% na receita


postado em 20/11/2016 06:00 / atualizado em 20/11/2016 07:58

'A maior inteligência está na força da rede' - Danyelle van Straten, diretora da ABF(foto: ABF/Divulgação)
'A maior intelig�ncia est� na for�a da rede' - Danyelle van Straten, diretora da ABF (foto: ABF/Divulga��o)

O mercado brasileiro de franquias desconhece a crise econ�mica. Ou pelo menos sofre menos que outros setores da economia. Os n�meros s�o um retrato desse “o�sis” para quem quer ser dono do pr�prio neg�cio. A proje��o da Associa��o Brasileira de Franquias (ABF) para 2017 � de um crescimento entre 9% e 10% na receita.

Para se ter uma ideia da fa�anha que esse crescimento representa para a economia nacional,  basta lembrar que, ap�s um per�odo de recess�o, o Banco Central vislumbra para o ano que vem uma retomada da economia com expans�o de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual, se confirmado, vir� depois de um encolhimento sucessivo do PIB, que em 2016 dever� ficar em torno de 3,3%, conforme proje��es do mercado e tamb�m do BC.

Remando contra a mar�, o setor de franquias vem superando �guas turbulentas da economia nacional com resultados positivos, apesar de ter deixado de crescer ano a ano na casa dos dois d�gitos. O setor sentiu o baque do descompasso que atingiu a economia nacional com mais vigor a partir de 2014.

Dois anos atr�s, o crescimento na receita foi de 11%. A partir de ent�o, o faturamento veio diminuindo, mas nada que desanime quem est� ou pretende entrar no mercado de franquias. Os n�meros da ABF apontam que 2016 tamb�m ser� um ano positivo para os franqueados.

No terceiro trimestre deste ano, a ABF contabilizou um crescimento de 8,8% da receita, se comparado com o mesmo per�odo de 2015, com o faturamento passando de R$ 35,6 bilh�es para R$ 38,8 bilh�es. Entre janeiro e setembro de 2016, o setor obteve um crescimento nominal de 7,9% em rela��o aos primeiros nove meses do ano passado.

Minas tem lugar de destaque

Os n�meros tamb�m s�o expressivos em Minas Gerais. De acordo com a ABF, o �ltimo balan�o feito revela que no primeiro semestre de 2016 houve um crescimento em 13,7% de novos neg�cios se comparado com igual per�odo do ano passado, chegando a 12.480 pontos de venda.

O estado j� e visto pela ABF como um dos mais promissores do setor de franquias. O mercado mineiro faturou cerca de R$ 5 bilh�es no primeiro semestre deste ano. Esse total representa 7,2% do faturamento do mercado nacional de franquias no per�odo, que foi R$ 68,8 bilh�es.

Minas ocupa tamb�m lugar de destaque em n�mero de empresas franqueadas. Ocupa o quarto lugar e o terceiro em n�mero de franquias em opera��o. Nas primeiras coloca��es, em ambos os rankings, est�o S�o Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

Pr�ticas compartilhadas

A diretora da ABF, Danyelle van Straten, � tamb�m dona do pr�prio neg�cio, a Depyl Action, uma franquia que est� no mercado h� 20 anos. Ela conta que o crescimento das franquias pode ser creditado a uma das caracter�sticas mais fortes do setor: “A maior intelig�ncia est� na for�a da rede, que � o compartilhamento das melhores pr�ticas e a transforma��o disso em a��o imediata”.

O pr�prio neg�cio de Danyelle � exemplo desse diagn�stico da empres�ria. A procura pelo p�blico masculino por servi�os de depila��o em todo o pa�s fez a Depyl Action incrementar os seus servi�os para atender tamb�m a essa demanda.
No passado, conta Danyelle, mulheres das classes A e B, com idades entre 20 e 60 anos, eram os clientes dominantes da franquia que administra. “Estamos fazendo uma campanha nacional de marketing nas m�dias tradicionais e nas redes sociais para esse novo p�blico”, disse.

� preciso ter perfil
A analista do Sebrae/MG Alessandra Sim�es avalia que nem todo empreendedor tem perfil para ser um franqueado. Ela adianta que a primeira pergunta a ser feita para quem pretende ser um franqueado est� relacionada a obedecer regras.
Ela destaca que um franqueado n�o tem tanta autonomia na gest�o do pr�prio neg�cio. Isso significa dizer que n�o poder�, por exemplo, criar mix de produtos e design de loja. “� algo (ser franqueado) que n�o se encaixa para um empreendedor que n�o gosta de seguir regras e gosta de ousar. Nesse caso, a franquia n�o � pra ele.

Em compensa��o, frisa Alessandra, o risco de uma franquia naufragar � menor, mesmo diante de uma crise econ�mica. “A grande dificuldade do brasileiro na hora de abrir um neg�cio � n�o pesquisar, ele abre no achismo. Diante da crise, riscos na franquia s�o minimizados, porque t�m informa��o e intelig�ncia enraizada no neg�cio”, comenta a analista do Sebrae/MG.


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