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Estado de Minas

Taxa de desocupa��o m�dia para 2016 est� em torno de 11%, ante 8,5% em 2015

A taxa de desemprego n�o foi mais elevada porque 967 mil brasileiros migraram para a inatividade no per�odo


postado em 29/12/2016 11:25 / atualizado em 29/12/2016 13:52

(foto: Frederico Haikal/reproducao )
(foto: Frederico Haikal/reproducao )

Faltando apenas um m�s para encerrar 2016, a taxa de desemprego m�dia no ano est� em torno de 11%, ante os 8,5% registrados em 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

A taxa de desocupa��o do trimestre m�vel encerrado em novembro alcan�ou 11,9%, a mais elevada desde o in�cio da s�rie, em 2012, mas ficou estatisticamente est�vel em rela��o ao trimestre m�vel encerrado em agosto. O movimento de estabilidade estat�stica ocorre ap�s dez trimestres m�veis consecutivos de altas.

"Estamos com dois ter�os do quarto trimestre, que tem tend�ncia de queda da desocupa��o, porque tem movimento de contrata��o de tempor�rios e tamb�m tem menos dias em que as pessoas podem procurar trabalho. Ent�o tem um efeito calend�rio", lembrou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "Alguma resposta sazonal, ainda que seja atrav�s da estabilidade, aconteceu, nem que seja ao evitar que mais pessoas fossem demitidas", acrescentou.

O resultado, entretanto, est� longe de mostrar uma situa��o favor�vel do mercado de trabalho. Em rela��o ao trimestre encerrado em novembro de 2015, houve aumento de 2,9 pontos porcentuais na taxa de desemprego, que era de 9,0%.

Segundo Azeredo, � poss�vel dizer que, ap�s uma deteriora��o acelerada, o mercado de trabalho se estabiliza na reta final do ano.

"Dizer que o mercado de trabalho est� favor�vel (n�o � poss�vel). Longe disso, n�o est�. Mas ele responde ao movimento sazonal. Pode ser que m�s que vem mude tudo", lembrou. "N�s temos 12 milh�es de pessoas desocupadas, 12% da for�a de trabalho do Brasil est� procurando trabalho. Ningu�m est� dizendo que � favor�vel", frisou.

O Pa�s registrou ainda patamar recorde de desempregados na reta final do ano, um total de 12,132 milh�es de pessoas em busca de uma vaga no trimestre encerrado em novembro, 3,018 milh�es a mais em rela��o a um ano antes. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 2,1%, o equivalente ao fechamento de 1,941 milh�o de postos de trabalho.

A taxa de desemprego n�o foi mais elevada porque 967 mil brasileiros migraram para a inatividade no per�odo. Parte desse contingente � devido ao crescimento vegetativo da popula��o, mas parte � considerada como for�a de trabalho potencial, ou seja, pessoas que tentaram se inserir no mercado de trabalho, mas acabaram n�o conseguindo e desistindo, esclareceu Azeredo.


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