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Estado de Minas

Que cuidados � preciso ter no financiamento da casa pr�pria? Tire suas d�vidas no EM

Aquisi��o da casa pr�pria com financiamento exige poupan�a pr�via para entrada. T�tulos s�o op��o de investimento e an�lise � fundamental


postado em 20/02/2017 06:00 / atualizado em 20/02/2017 08:16

É preciso avaliar bem as condições do empréstimo antes de adquirir imóveis(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
� preciso avaliar bem as condi��es do empr�stimo antes de adquirir im�veis (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Ter a casa pr�pria � o objetivo de muitos brasileiros. Para aqueles que querem realizar o sonho, mas n�o t�m condi��es de pagar pelo im�vel � vista, o financiamento � a �nica alternativa. Antes de pedir cr�dito, no entanto, � importante que o comprador conhe�a as linhas dispon�veis, as condi��es e as taxas de juros para n�o cair em armadilhas. Avaliar a real necessidade de comprar o im�vel e se h� capacidade para arcar com os custos da aquisi��o, que n�o se resumem ao financiamento, tamb�m � fundamental.


O idealizador e s�cio do site Jornada do Dinheiro, Leonardo Batistella, explica que se o consumidor tiver o dinheiro para comprar � vista, pode ser um bom neg�cio alugar uma casa e aplicar os recursos dispon�veis. “Com o retorno da aplica��o, em 10 ou 15 anos, ter� o suficiente para superar o que pagou no per�odo”, diz. A outra op��o � adquirir o im�vel como op��o de moradia e investimento, pensando na valoriza��o do bem no futuro.


Batistella alerta que, ao optar pelo financiamento imobili�rio, corre-se o risco de perder o im�vel, caso fique sem ter como pagar as parcelas. “O banco pode tirar a casa e o investidor vai perder tudo o que gastou”, afirma. Al�m disso, financiamentos longos resultam em pagamento de at� tr�s vezes o valor da casa. “Quando termina de pagar, o im�vel est� velho e desvalorizado. � preciso comprar em um momento oportuno, por exemplo, quando tiver perto de se aposentar”, orienta.


Se o financiamento for a �nica alternativa para realizar o sonho da casa pr�pria, o especialista recomenda uma poupan�a suficiente para cobrir a entrada ou boa parte do valor do im�vel, j� que � dif�cil encontrar uma op��o de cr�dito que financia 100% do valor. Para isso, � necess�rio controlar os gastos e investir em aplica��es com boa rentabilidade.
O educador financeiro recomenda investir em t�tulos banc�rios, como o Certificado de Dep�sito Banc�rio (CDB), Letras de Cr�dito Imobili�rio (LCI) ou Letras de Cr�dito do Agroneg�cio (LCA), ou p�blicos, do Tesouro Direto. “O que eu mais indico, dos t�tulos p�blicos, s�o aqueles atrelados � infla��o. Assim, quanto maior o per�odo aplicado, mais os juros compostos ser�o usados a favor do comprador”, declara.


A economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, ressalta que � necess�rio analisar a capacidade de pagamento e as condi��es impostas pelo banco. Ela sugere o uso de simuladores da opera��o de cr�dito para analisar as diferen�as entre as taxas de juros e prazos para quitar o empr�stimo. O servidor p�blico Vin�cius Pires, de 33 anos, seguiu a dica � risca. Ele fez um planejamento financeiro para pagar as presta��es do empr�stimo. “O financiamento vai comprometer 30% do meu sal�rio”, diz. O percentual � o recomendado pelos especialistas, mas Vin�cius ter� que abrir m�o de comprar um carro melhor ou fazer viagens. “Estou fazendo o financiamento com minha esposa. Ser� a primeira casa e estamos felizes com a conquista”, anima-se.


Op��es Para quem pode se beneficiar do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) h� novidades. O cr�dito � ofertado pela Caixa Econ�mica Federal, respons�vel por 66,8% dos financiamentos no Brasil. Por�m, � necess�rio cumprir uma s�rie de requisitos para conseguir usar o programa. O principal � a renda familiar, a partir da qual s�o definidos os juros, o prazo e o tipo de im�vel.


Recentemente, o governo reajustou as faixas de renda e do limite de financiamento para ampliar o n�mero de poss�veis benefici�rios. As medidas buscam reaquecer o setor de constru��o civil, que desacelerou em 2016, perdendo 414 mil postos de trabalho. O objetivo � construir 610 novas unidades do MCMV. O teto de renda aumentou em tr�s categorias: na faixa 1,5, a renda m�xima sobe de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil; na faixa 2, o teto sai de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil; e, na faixa 3, o sal�rio m�ximo passa de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil. Os subs�dios do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) foram corrigidos em 6,67% nas faixas 1,5 e 2. O financiamento tem prazo m�ximo de 30 anos.


Pelo Sistema Financeiro de Habita��o, o consumidor paga a entrada com recursos pr�prios e financia o restante do valor. Tamb�m � poss�vel usar o FGTS para entrada, abatimentos no saldo devedor, abatimento nas presta��es mensais ou para quitar o financiamento. Na semana passada, o governo anunciou que o limite do financiamento com recursos FGTS ser� elevado para R$ 1,5 milh�o este ano. Atualmente, o teto � de R$ 950 mil no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e S�o Paulo e de R$ 800 mil nos demais estados. Para usar o benef�cio, � preciso ter FGTS h� mais de tr�s anos e o im�vel deve ser situado na cidade em que o comprador trabalha. Ela n�o pode ter outro im�vel na localidade, mesmo que n�o seja financiado.

 

D�vidas no em.com

A Caixa Econ�mica atendeu mais de 356 mil pessoas no �ltimo s�bado em suas ag�ncias em todo o pa�s. O objetivo foi solucionar d�vidas sobre o saque, regulariza��o de cadastro dos trabalhadores e cadastramento de cart�es e senhas do Cart�o do Cidad�o. Cerca de 12 mil pessoas passaram pelas ag�ncias da Grande BH. Para esclarecer d�vidas dos seus leitores e internautas, o jornal Estado de Minas convidou o Superintendente Regional da Caixa, Ronaldo Roggini, para responder algumas perguntas dos leitores e internautas. Ronaldo estar� ao vivo hoje, �s 14h, no est�dio do jornal. Acompanhe pelo em.com.br.

As ag�ncias da Caixa abrir�o uma vez por m�s aos s�bados at� julho para que quem n�o possa ir �s ag�ncias em dias �teis realize o saque do benef�cio. Os plant�es est�o marcados para os dias 11/3, 13/5, 17/6 e 15/7, das 9h �s 17h. Em abril, n�o haver� expediente por causa do feriado da P�scoa.


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