Bras�lia - O Banco Central avalia que os desafios para a retomada da atividade econ�mica brasileira permanecem. Os diretores do BC projetam uma recupera��o gradual ao longo de 2017, de acordo com a ata da mais recentes reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada na manh� desta quinta-feira. Segundo o documento, todos os membros do colegiado concordaram que h� sinais mistos, mas compat�veis com estabiliza��o da economia no curto prazo. A avalia��o � de que os riscos parecem mais equilibrados do que nos �ltimos meses de 2016.
Na avalia��o do BC, o processo de desinfla��o � mais difundido e indica desinfla��o nos componentes mais sens�veis ao ciclo econ�mico e � pol�tica monet�ria. Isso aumenta a confian�a na sua continuidade, de acordo com ata. As expectativas de infla��o apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram para em torno de 4,4% e as expectativas para 2018 e horizontes mais distantes permanecem ancoradas, em torno de 4,5%.
Em rela��o ao cen�rio externo, os membros do Copom destacaram a continuidade das incertezas associadas a poss�veis mudan�as na pol�tica econ�mica nos Estados Unidos e aos rumos da economia chinesa. Para o Copom, a economia brasileira apresenta hoje uma maior capacidade de absorver eventual rev�s no cen�rio internacional devido ao progresso no processo desinflacion�rio e na ancoragem das expectativas.
A ata destaca ainda que, at� o momento, a atividade econ�mica global mais forte e o consequente impacto positivo nos pre�os de commodities t�m mitigado os efeitos sobre a economia brasileira de "revis�es" de pol�tica econ�mica em algumas economias centrais, como nos Estados Unidos. H�, tamb�m, incerteza sobre os rumos da economia chinesa, alerta o BC.