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Estado de Minas

Volume de servi�os prestados registra leve alta em fevereiro

Na compara��o com fevereiro do ano anterior, houve redu��o de 5,1% em fevereiro deste ano, j� descontado o efeito da infla��o


postado em 14/04/2017 06:00 / atualizado em 14/04/2017 07:36

Rio de Janeiro – O volume de servi�os prestados teve avan�o de 0,7% em fevereiro ante janeiro, na s�rie com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Servi�os, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na compara��o com fevereiro do ano anterior, houve redu��o de 5,1% em fevereiro deste ano, j� descontado o efeito da infla��o. A taxa acumulada pelo volume de servi�os prestados no ano ficou negativa em 4,3%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 5%.

Ap�s nova revis�o de ano-base derivada da mudan�a metodol�gica empreendida na virada do ano, a taxa de janeiro ante dezembro de 2016 foi revisada de uma queda de 2,2% para uma alta de 0,2%. Desde outubro de 2015, o �rg�o divulga �ndices de volume no �mbito da PMS. Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influ�ncia dos pre�os sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 0,2% em fevereiro ante janeiro. Na compara��o com fevereiro do ano passado, a alta na receita nominal foi de 0,5%.

A alta de 0,7% no volume de servi�os prestados no pa�s em fevereiro fez o segmento acumular quatro meses de resultados positivos, segundo o IBGE. Os servi�os prestados �s fam�lias tiveram avan�o de 0,6% em fevereiro ante janeiro, enquanto transportes, servi�os auxiliares dos transportes e correio cresceram 0,5%. Os servi�os profissionais, administrativos e complementares tiveram alta de 0,2%. Os recuos foram registraram nos segmentos de servi�os de informa��o e comunica��o (-1,5%) e outros servi�os (-0,5%). J� o agregado especial das atividades tur�sticas apresentou crescimento de 0,2% na compara��o com o m�s imediatamente anterior.

Segundo Roberto Saldanha, analista da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE, a maior demanda industrial e o arrefecimento da infla��o ajudaram na melhora do setor de servi�os nos �ltimos meses. “Transportes v�m contribuindo para essa melhoria justamente pelo fato de ter maior demanda do setor industrial. Nos servi�os prestados as fam�lias, embora ainda tenha desemprego inadequado e queda na renda, estamos experimentando uma estabiliza��o de pre�os, permitindo �s fam�lias uma retomada do consumo”, avaliou o pesquisador do IBGE.

Os servi�os prestados �s fam�lias, transportes, servi�os auxiliares dos transportes e correio e servi�os de informa��o e comunica��o, que embora tenham recuado no m�s vinham de uma alta de 6,9% s�o as tr�s atividades que v�m contribuindo para as taxas positivas mostradas pelos servi�os recentemente, segundo o IBGE. “H� uma melhoria do transporte terrestre porque tende a acompanhar essa melhoria tamb�m do setor industrial. A ind�stria tende a aumentar o servi�o de transporte contratado tanto para recebimento de mat�rias-primas quanto para distribui��o da produ��o”, ressaltou o analista do IBGE, ponderando, por�m, que o crescimento recente ainda n�o foi suficiente para compensar as perdas acumuladas nos anos anteriores.

Segundo Saldanha, os dados da pesquisa indicam que o pior j� passou no setor de servi�os, no entanto, a retomada ainda depende da recupera��o industrial e da demanda de governos. No caso dos servi�os prestados �s fam�lias, a taxa de desemprego elevada ainda � um entrave � recupera��o. No acumulado em 12 meses, todas as atividades de servi�os permanecem com perdas.

Correios ter�o reajuste de 7,5%


O Minist�rio da Fazenda autorizou o reajuste de 7,485% das tarifas dos servi�os postais e telegr�ficos, nacionais e internacionais, prestados exclusivamente pela Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT). Segundo portaria publicada no Di�rio Oficial da Uni�o de ontem, o reajuste deve ser aprovado pelo Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia, Inova��o e Comunica��es e deve ser aplicado linearmente no percentual de 7,485% sobre todo o rol de tarifas e pre�os p�blicos cobrados pela ECT na presta��o de servi�os postais de monop�lio.

Um anexo publicado junto com a Portaria traz o valor das tarifas dos servi�os dos Correios ap�s a aplica��o do percentual de reajuste, com as tarifas m�ximas autorizadas para cada servi�o. Uma carta comercial de at� 20 gramas passar� de uma tarifa b�sica de R$ 1,70 para R$ 1,80. A carta n�o-comercial de at� 20 gramas passa de uma tarifa de R$ 1,15 para R$ 1,25.

Material de constru��o sente a crise
S�o Paulo – As vendas da ind�stria de materiais de constru��o no pa�s ca�ram 6,5% em mar�o em rela��o ao mesmo m�s do ano passado. J� em compara��o com fevereiro, houve alta de 12,2%. No acumulado do ano o faturamento apresentou queda de 6,3% e nos �ltimos 12 meses, encerrados em mar�o, redu��o de 9,1%. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pela Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat). Os n�meros consideram o faturamento deflacionado.

Em mar�o, o n�vel de emprego na ind�stria de materiais de constru��o apresentou recuo de 5,9% na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. No acumulado do ano houve queda no emprego de 6,7% e em 12 meses redu��o de 8,5%. A Abramat divulgou nota informando que o mercado continua retra�do para a ind�stria de materiais, embora o ritmo de queda tenha sido menor que nos meses anteriores.

J� o com�rcio melhorou em mar�o, mas boa parte da explica��o est� no maior n�mero de dias �teis nesse m�s. “Fatores como juros altos, dificuldade de cr�dito, desemprego em alta e incertezas pol�ticas continuam afetando negativamente o setor”, diz Walter Cover, presidente da Abramat.

De acordo com a entidade, o m�s de abril, com menos dias �teis e com a possibilidade de uma greve geral dever� apresentar nova queda nas vendas da ind�stria. “Aguardamos novas medidas e rapidez na implementa��o de medidas j� anunciadas para a constru��o, para podermos pensar numa revers�o dos n�meros negativos nesses primeiros meses do ano”, afirma Cover.


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