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Estado de Minas

Funcion�rios do BNDES amea�am cruzar os bra�os em apoio a colegas conduzidos pela PF

Associa��o dos servidores far� uma assembleia na segunda-feira para decidir por paralisa��o


postado em 13/05/2017 09:07 / atualizado em 13/05/2017 09:56

(foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo )
(foto: F�bio Motta/Estad�o Conte�do )

Rio - Os funcion�rios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) poder�o cruzar os bra�os caso a presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, n�o saia publicamente, e de forma contundente, em sua defesa.

Ap�s as condu��es coercitivas de alguns colegas pela Pol�cia Federal (PF) para depor ontem na Opera��o Bullish, a AFBNDES, associa��o que representa os servidores da institui��o de fomento, far� uma assembleia na segunda-feira para decidir por uma paralisa��o, j� que os t�cnicos n�o se sentiriam seguros para assinar documentos.

No fim da tarde, durante teleconfer�ncia com a imprensa que tratou do resultado financeiro do banco no primeiro trimestre, Maria Silvia fez breve declara��o sobre o assunto. “Temos confian�a na probidade e capacidade t�cnica dos empregados”, afirmou.

Para o presidente da AFBNDES, Thiago Mitidieri, a declara��o foi insuficiente e protocolar. “Ela n�o disse que foi um absurdo o que fizeram, desnecess�rio, j� que o banco est� colaborando”, disse Mitidieri. Em manifesta��o na sede do banco ontem, o presidente da associa��o destacou que uma das funcion�rias levadas pela PF est� gr�vida. Com 39 meses de gesta��o, est� prestes a dar � luz.

O expediente de ontem no BNDES come�ou sob o impacto das not�cias das condu��es coercitivas. Consternados, os funcion�rios consideraram que a PF humilhou seus colegas, ao procur�-los em casa e apreender seus documentos e computadores pessoais.

Meia-volta


Enquanto as informa��es sobre a opera��o se disseminavam, a presidente voava do Rio para Bras�lia. Ia para a cerim�nia de comemora��o do primeiro ano do governo Michel Temer. Informada da a��o e da crise que se abrira, voltou ao Rio.

Muitos funcion�rios se reuniram no t�rreo do edif�cio-sede do banco, no centro do Rio, logo cedo. Ainda de manh�, se dirigiram para o audit�rio do pr�dio, onde ouviram da diretoria as primeiras informa��es sobre a opera��o.

� tarde, de volta ao Rio, al�m de fazer a declara��o na teleconfer�ncia, Maria Silvia se encontrou com os funcion�rios investigados e, em outra reuni�o no audit�rio do banco, fez um pronunciamento aos empregados. Ela teria refor�ado a mensagem de confian�a no corpo t�cnico, mas evitado cr�ticas � opera��o.

O temor dos servidores � que Maria Silvia, que assumiu o cargo em maio de 2016, ponha sob suspei��o as gest�es anteriores, preservando somente a sua. O receio com investiga��es j� vem do ano passado. Em agosto, a Justi�a Federal de Mato Grosso do Sul determinou o bloqueio de bens de t�cnicos do BNDES envolvidos na an�lise de empr�stimos para a Usina S�o Fernando, do pecuarista Jos� Carlos Bumlai, pr�ximo ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, por envolvimento em repasses ao PT.

A nova diretoria abriu uma investiga��o interna sobre o financiamento, que concluiu que a opera��o foi contratada “de acordo com as defini��es operacionais do banco”. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

(Roberta Pennafort e Vinicius Neder)


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