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Estado de Minas

Equipe econ�mica tenta desvincular reforma da Previd�ncia da crise

A avalia��o � que h� ainda uma base pol�tica relevante para dar continuidade � agenda das reformas no Congresso


postado em 24/05/2017 07:25 / atualizado em 24/05/2017 08:20

Bras�lia - Em rea��o �s incertezas pol�ticas provocadas pelas den�ncias contra o presidente Michel Temer, a equipe econ�mica tra�ou uma ofensiva para tirar o "carimbo" da crise da reforma da Previd�ncia e das demais medidas econ�micas. A avalia��o � que h� ainda uma base pol�tica relevante para dar continuidade � agenda, mesmo que isso signifique atrasar um pouco mais a vota��o, como j� indicou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A estrat�gia � manter as negocia��es para a aprova��o das reformas da Previd�ncia e trabalhista, mesmo sem uma defini��o de qual ser� o destino de Temer. O secret�rio de Previd�ncia do Minist�rio da Fazenda, Marcelo Caetano, por exemplo, disse que a reforma previdenci�ria vai al�m das quest�es de governo.

A equipe econ�mica tamb�m est� correndo para mandar ao Congresso projetos nas �reas de energia e de petr�leo e g�s, que devem ficar prontos num prazo entre 40 e 60 dias.

H� uma percep��o que, se Michel Temer deixar o cargo, o pr�ximo presidente ter� o apoio da mesma base pol�tica atual e j� ter� prontas as medidas para serem encaminhadas. "Trabalhamos com o cen�rio de que Temer � o presidente da Rep�blica e ele continuar�. Mas temos de ir � luta independentemente do cen�rio pol�tico, para dar continuidade � agenda econ�mica”, disse um integrante da equipe econ�mica.

O que mais preocupa � a reforma da Previd�ncia. O governo tentar� votar a proposta na C�mara em junho. Um alerta importante foi dado na segunda-feira pela ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor’s, que colocou a nota do Brasil em observa��o e condicionou um n�o rebaixamento ao prosseguimento das reformas.

Recomposi��o


Outro ponto que vem sendo dito aos investidores � que a nova rodada de leil�es do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) est� marcado para setembro. Assim, ainda h� tempo de recompor a base pol�tica de tal forma que n�o atrapalhe a agenda de privatiza��o.

O cronograma de vota��o da reforma trabalhista foi mantido e a vota��o est� marcada para a pr�xima semana. Essa movimenta��o foi considerada um avan�o. O governo, no entanto, n�o conseguiu avan�ar na vota��o da MP do novo Refis e do projeto de convalida��o dos incentivos fiscais que visa a acabar com a guerra fiscal entre os Estados. A vota��o dessas medidas � considerada um teste importante.

"Teremos de avaliar como ser� a vota��o de medidas importantes, em especial, medidas provis�rias, nesta semana e na pr�xima. S� depois disso, teremos uma ideia da fidelidade da base pol�tica do governo", disse fonte da �rea econ�mica.


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