Para minimizar o impacto negativo do aumento de impostos sobre os combust�veis, o governo volta para a agenda positiva e avisa que est� preparando um programa de cr�dito para pequena empresa de at� R$ 15 bilh�es com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).
S�o as chamadas “opera��es indiretas”, em que a institui��o oferece funding e um banco convencional atende o cliente e fecha o contrato com a taxa final e as condi��es.
“O BNDES cobra a taxa desse banco, mas toda essa linha est� sendo remodelada para n�o haver retrabalho na submiss�o da ficha do cliente para aprova��o. A taxa de juro final ser� reduzida em rela��o ao n�vel atual, que gira pouco abaixo de 20%”, explicou.
“Os desembolsos come�am no dia seguinte ao an�ncio e se desenrolam de modo que, em 12 meses, uns R$ 10 bilh�es a R$ 15 bilh�es poder�o ser demandados”, adiantou.
Castro destacou que o compromisso da institui��o com essa remodelagem � diminuir os custos de financiamento do banco.
“O BNDES est� superengajado em reduzir o seu pr�prio spread ao m�nimo e solicitar aos bancos parceiros a fazerem o mesmo. Ser� muito bom para empresas pequenas e m�dias. As microempresas estar�o mais atendidas pelo Canal do Desenvolvedor, lan�ado recentemente. Este novo deve se chamar BNDES On Line”, disse.
ENDIVIDAMENTO Em entrevista ao portal G1 no fim de semana, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, comentou sobre essa linha de financiamento e disse que os recursos atender�o “empresas com faturamento de at� R$ 90 milh�es”. Segundo ele, a taxa ficar� “acima da Selic, e “um pouco abaixo do juro mais caro de mercado”.
No primeiro semestre deste ano, o BNDES registrou queda de 16,6% no volume de empr�stimos. Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o banco recebeu mais de R$ 500 bilh�es do Tesouro Nacional para investir nos “campe�es nacionais”, pol�tica que n�o resultou em crescimento econ�mico e s� agravou o quadro fiscal da Uni�o, elevando o endividamento p�blico.