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Estado de Minas

S� tomarei decis�o sobre eventual candidatura no final de mar�o, diz Meirelles

Mar�o � data limite, conforme a lei eleitoral, para desincompatibiliza��o dos servidores p�blicos que v�o disputar as elei��es em 2018


postado em 14/11/2017 10:13 / atualizado em 14/11/2017 12:35

Bras�lia - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, repetiu nesta ter�a-feira, 14, que est� focado no trabalho � frente do minist�rio e que s� tomar� a decis�o sobre uma eventual candidatura nas pr�ximas elei��es no fim de mar�o.

"Tenho dito que sou candidato a colocar o Brasil para crescer como ministro da Fazenda. E eu tenho o princ�pio profissional de me concentrar na minha miss�o, no que eu estou fazendo. O futuro n�s vamos considerar na hora adequada, n�o gasto tempo pensando no que eu vou fazer no ano que vem", afirmou, em entrevista � r�dio Jovem Pan.

Meirelles voltou a dizer que o Brasil saiu da maior recess�o da sua hist�ria e lembrou que o Pa�s j� est� crescendo. O ministro repetiu que est� focado na cria��o de empregos e na manuten��o da infla��o em patamares baixos.

Questionado se o prazo para a desincompatibiliza��o do cargo de ministro - que se encerra no fim de mar�o - n�o seria cedo para se ter resultados concretos sobre um crescimento mais firme da economia, Meirelles respondeu que n�o est� considerando a essa altura "coisas que poder�o acontecer ou n�o em abril". "Quando abril chegar, vamos olhar essa situa��o geral e a� vamos tomar a decis�o no momento adequado", completou.

Sobre a possibilidade de o presidente Michel Temer pedir que os ministros interessados em disputar as elei��es do pr�ximo ano saiam at� dezembro, Meirelles considerou que, no seu caso, sair do governo agora "certamente seria muito cedo". "Os ministros que j� est�o decididos a sair podem possivelmente antecipar a sa�da do governo, mas n�o aqueles que n�o decidiram. Tenho o compromisso com o presidente e com o Pa�s em cumprir a minha fun��o", respondeu.

Ao ser perguntado sobre a sua participa��o nos governos do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Meirelles reiterou que teve total independ�ncia no Branco Central entre 2003 e 2010. Ele tamb�m alegou que n�o teve inger�ncia sobre outras �reas do governo Lula, nem mesmo na pol�tica econ�mica.

Sobre a sua participa��o na cria��o da plataforma digital do Banco Original, do Grupo J&F, o ministro argumentou que seu trabalho foi t�cnico, assim como nas consultorias e servi�os de orienta��o prestados por ele a diversas empresas de investimento internacionais.

"Independentemente dos grupos com quem eu tenha trabalhado ou dos governos em que participei, tenho uma conduta ilibada, inquestion�vel e que n�o tem nenhum tipo de problema que possa ser levantado. � um dos meus pontos de maior orgulho o fato de que n�o h� qualquer tipo de suspeita sobre a minha conduta, porque sempre me pauto pela �tica, pela moralidade e pela lei", afirmou.

Economia


Na entrevista, Meirelles citou os casos de terrorismo e as amea�as da Coreia do Norte como riscos para a atividade global, mas apontou que as economias globalmente mais relevantes est�o indo bem. Ele ponderou que o Brasil n�o tem aproveitado todas as oportunidades no com�rcio internacional, mas disse que o governo tem trabalhado para tentar reverter o fechamento do Pa�s nos �ltimos anos. O ministro citou as negocia��es para acordos com os Estados Unidos, com pa�ses do Pac�fico, e do Mercosul com a Uni�o Europeia.

Meirelles ainda respondeu que a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) cobra a inadimpl�ncia � Previd�ncia Social, mas lembrou que � preciso respeitar o Estado de Direito, lembrando das a��es judiciais movidas pelos devedores. Al�m disso, ele apontou que a maioria das empresas em d�bito j� faliram e n�o existem mais. "� importante acabar com o mito de que inadimpl�ncia � causa do d�ficit da Previd�ncia", concluiu.


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