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Estado de Minas

Mercado imobili�rio corporativo retoma neg�cios

Depois de 3 anos consecutivos de queda, setor ensaia recupera��o em 2017 e projeta ganhos expressivos ao longo de 2018. Cidades como S�o Paulo e Belo Horizonte puxam novo avan�o


postado em 08/02/2018 12:00 / atualizado em 08/02/2018 13:00

Em todo o ano de de 2017, apenas Belo Horizonte registrou variação positiva no preço médio de vendas de imóveis(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 13/03/2014)
Em todo o ano de de 2017, apenas Belo Horizonte registrou varia��o positiva no pre�o m�dio de vendas de im�veis (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 13/03/2014)

S�o Paulo – O mercado imobili�rio corporativo aprendeu nos �ltimos anos uma dura li��o. Em um pa�s como o Brasil, com ciclos econ�micos bastante inst�veis, otimismo demais pode ser um fator de risco. Com a alta forte do PIB entre 2010 e 2013, mesmo que �s custas dos gastos irrespons�veis do governo, as empresas bateram recordes em n�mero de lan�amentos. Em S�o Paulo, a cidade mais importante para este setor, foram entregues em 2013 cerca de 300 mil metros quadrados de empreendimentos imobili�rios corporativos. A partir de 2014, a euforia deu lugar � crise e o mercado n�o foi capaz de absorver nem metade disso. Resultado: pr�dios vazios e preju�zos imensos.

 O cen�rio come�ou a mudar no ano passado, mas desta vez as empresas est�o com os p�s no ch�o. Em S�o Paulo, as entregas devem se manter em 200 mil metros quadrados por ano, n�mero que, segundo especialistas, atende � realidade da maior cidade brasileira. A boa not�cia � que os empregos em escrit�rios j� deram sinais de recupera��o em 2017, com leve alta nas principais capitais do pa�s depois de tr�s anos consecutivos de queda acentuada. Em 2018, o mercado projeta expans�o perto de dois d�gitos dos empregos gerados por escrit�rios corporativos.

 Um estudo divulgado nesta semana pela consultoria imobili�ria NAI Brazil (empresa resultante da associa��o da Engebanc Real Estate com a NAI Global, quinto maior grupo de corretagem do mundo) mostrou que em 2017 a ocupa��o dos escrit�rios corporativos em S�o Paulo cresceu quase 270%. No Rio de Janeiro, estado que sofre uma crise econ�mica sem precedentes, o �ndice foi superior a 100%. Em entrevista � ag�ncia Reuters, Marcelo da Costa dos Santos, presidente da NAI Brazil, afirmou que o mercado ainda n�o est� 100% recuperado da crise. Ele, por�m, assegurou que os resultados do ano passado mostram que o pior ficou para tr�s.

 As taxas de vac�ncia, forma como o mercado se refere aos im�veis desocupados, est�o chegando aos n�veis considerados ideais. Em S�o Paulo, ela fechou 2017 em 21%, ante 22,3% no ano anterior. O segmento que se recuperou mais rapidamente foi o de alto padr�o. O �ndice caiu de 25,1% em 2016 para 21,8% em 2017. Cidades como Belo Horizonte, Bras�lia e Porto Alegre projetam melhoras expressivas nos indicadores de 2018.

Apesar do aumento consistente dos �ndices de ocupa��o, ainda � cedo para dimensionar o crescimento do valor dos im�veis. A NAI Brazil acredita que os pre�os v�o se estabilizar antes de retomarem a trajet�ria de alta interrompida pela recess�o dos �ltimos 3 anos. Investir em im�veis, portanto, ser� um bom neg�cio apenas para quem projeta ganhos no longo prazo.

 Alguns indicadores, por�m, sinalizam que dias melhores est�o por vir. Os pre�os de venda e loca��o de im�veis comerciais calculados pelo FipeZap Comercial, �ndice que monitora o pre�o m�dio de conjuntos e salas comerciais de at� 200 metros quadrados em 4 munic�pios brasileiros, apresentaram aumento nominal em dezembro. Foi pouco, mas, segundo especialistas, o importante � o registro da trajet�ria de alta.

 Nos im�veis � venda, o �ndice subiu 0,05% em dezembro, o primeiro aumento da s�rie hist�rica desde junho de 2016. J� o pre�o m�dio de loca��o de im�veis comerciais avan�ou 0,10%, o melhor resultado desde janeiro de 2015. Em todo o ano de 2017, apenas Belo Horizonte registrou varia��o positiva no pre�o m�dio de venda de im�veis comerciais. Mesmo assim, o crescimento de 1,5% foi inferior � infla��o do ano (2,95%).

 Como o mercado imobili�rio corporativo depende da recupera��o do conjunto da economia e n�o de um setor espec�fico (quanto maior o PIB, mais empresas abrir�o escrit�rios), as incertezas geradas pela elei��o em 2018 representam o �nico obst�culo para um crescimento s�lido nos pr�ximos anos. Se nenhuma surpresa vier, o futuro ser� lucrativo.



enquanto isso...

... CRISE NOS GALP�ES DO RIO


Se o mercado de escrit�rios corporativos j� deu sinais de recupera��o em 2017, o setor de galp�es industriais e log�sticos continua enfrentando dificuldades. O desempenho negativo se deve principalmente ao Rio de Janeiro, onde o �ndice de disponibilidade dos im�veis subiu de 19,2% para 25,3%, segundo levantamento da NAI Brazil. De acordo com a empresa de consultoria imobili�ria, Minas Gerais, S�o Paulo e Pernambuco est�o perto de uma forte retomada, enquanto Paran� e Rio de Janeiro devem apresentar recupera��o mais demorada.

 


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