(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo estuda entrar na Justi�a para barrar greve de petroleiros

A a��o teria de ser impetrada pela Advocacia Geral da Uni�o (AGU), possivelmente no Supremo Tribunal Federal, para ter abrang�ncia em todas as refinarias de todo o Pa�s


postado em 27/05/2018 18:06 / atualizado em 27/05/2018 18:28

A greve está marcada para a próxima quarta-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A greve est� marcada para a pr�xima quarta-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O governo estuda a possibilidade de entrar com a��o na Justi�a para tentar barrar a greve dos petroleiros, anunciada para ser deflagrada a zero hora de quarta-feira, por 72 horas. A a��o teria de ser impetrada pela Advocacia Geral da Uni�o (AGU), possivelmente no Supremo Tribunal Federal, para ter abrang�ncia em todas as refinarias de todo o Pa�s. O assunto foi aventado em pelo menos uma das reuni�es realizadas neste domingo, 27, no Pal�cio do Planalto.

H� uma imensa preocupa��o entre integrantes do governo com esse novo ingrediente a ser adicionado j� � grave crise que j� assola o Pa�s, depois de sete dias de paralisa��o dos caminhoneiros. Uma greve de petroleiros terminaria por estender a situa��o ca�tica vivida no Pa�s por um per�odo imprevis�vel, na avalia��o de um interlocutor do presidente. A segunda-feira � considerada um dia D para o Pa�s, pois ser� poss�vel ter um sentimento real do que ir� acontecer depois do fim de semana de mais negocia��es e de entrada em opera��o das medidas adotadas pelo governo, como a convoca��o das For�as Armadas, por exemplo, para ajudar na libera��o dos corredores de abastecimento.

N�o h� defini��o ainda sobre que tipo de a��o seria impetrada no STF ou outro tribunal, pela AGU. O assunto ainda est� em discuss�o. H� setores do governo j� cobrando essa medida. A avalia��o desta fonte, � que n�o � poss�vel se esperar a greve dos petroleiros come�ar para a� se pensar no que fazer. Ap�s ser aventado na manh� deste domingo no Planalto, a fonte defende que a a��o teria de ser desencadeada o quanto antes, para que se haja de forma preventiva. Caso n�o se antecipe, o governo ser� mais uma vez acusado de n�o ter agido para evitar o pior.

Ao defender tamb�m esta a��o preventiva, uma outra fonte lembrou que, se uma refinaria parar, s�o necess�rios de 15 a 20 dias para que a normalidade naquele segmento seja restabelecida. Isso, somado ao quadro j� ca�tico, torna a normaliza��o do Pa�s uma coisa cada vez mais distante. A paralisa��o de petroleiros, de acordo com essa fonte, tem a ver com aproveitamento pol�tico da crise pela oposi��o, j� que a FUP - Federa��o �nica dos Petroleiros � ligada � Central �nica dos Trabalhadores, vinculada ao PT.

A situa��o est� se tornando, a cada minuto, mais delicada. Um dos problemas graves apontados pelos interlocutores do presidente � que, na verdade, o governo n�o est� sabendo exatamente com quem negociar porque o movimento est� praticamente fora do controle e as decis�es s�o horizontais, por meio das m�dias sociais, principalmente e as conversas estavam sendo com as lideran�as tradicionais, que n�o tem mais qualquer poder de comando sobre a categoria.

Uma outra a��o, no entanto, j� est� em curso na Advocacia da Uni�o. A AGU vai orientar a Pol�cia Rodovi�ria Federal a cumprir a liminar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite multar em R$ 100 mil por hora as transportadoras e em R$ 10 mil por dia os caminhoneiros que resistirem na obstru��o de estradas. Como mostrou mais cedo o Estado, a PRF n�o aplicou at� o momento nenhuma multa com esse valor, apenas penalidades relativas ao C�digo Brasileiro de Tr�nsito, que somam R$ 2 milh�es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)