
O abastecimento de combust�vel poder� piorar nos pr�ximos dias. Ao menos � o que prometem representantes dos petroleiros.
Est� marcada para come�ar a partir das 23h30 desta ter�a-feira uma greve nacional da categoria. O coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG), Anselmo Braga, disse ao Estado de Minas, da porta da Refinaria Gabriel Passos (Regap), na manh� desta segunda-feira, que a paralisa��o est� definida, a princ�pio, para durar 72 horas.
De acordo com o sindicalista, se a pauta de reivindica��o n�o for atendida neste prazo de tr�s dias, a paralisa��o ser� mantida por tempo indeterminado. Na pauta, diferentemente de movimentos anteriores, nenhuma reivindica��o de cunho salarial ou de melhores condi��es de trabalho.
Os petroleiros v�o parar com o �nico objetivo de pressionar a Petrobras a rever a pol�tica de indexa��o dos pre�os dos combust�veis, hoje atrelada � gangorra do mercado internacional. "Os pre�os exorbitantes nas bombas refletem essa pol�tica. Al�m disso, temos produ��o suficiente para, em vez de importamos petr�leo refinado, o pa�s estar exportando", destacou o sindicalista.
De acordo com ele, a pol�tica de pre�os aliada � importa��o do combust�vel refletiu nos reajustes constantes dos pre�os dos combust�veis, que, por sua vez, levaram � greve dos caminhoneiros, que hoje completa oito dias.
Aeroportos
Para Anselmo Baraga, do Sindipetro MG, n�o s� a situa��o nos postos poder� se agravada com a greve dos petroleiros, mesmo se os caminhoneiros suspenderem a greve, mas aeroportos tamb�m podem cancelar maior n�mero de voos e at� parar o transporte por completo.
Anselmo Braga destaou que haver� redu��o significativa de combust�vel para transportar. Neste segunda-feira, na porta da Regap, ele e outros sindicalistas j� testavam como ser� o movimento a partir das 23h30 deste ter�a. No local, o Sindipetro MG fazia piquete para atrasar a sa�da por duas horas, entre 7h30 e 9h30, dos caminh�es-tanque.
Querosene
Dos oito principais aeroportos do pa�s, apenas o Gale�o, no Rio de Janeiro, e Garulhos, em S�o Paulo, n�o dependem de fluxo externo, ou seja de caminh�es-tanque com querosene para abastecer aeronaves.
Esses dois terminais s�o servidos por dutos ligados diretos nas refinarias da Petrobras. O que hoje representa a certeza de manuten��o do servi�o nesses aeroportos poder� significar o colapso do transporte a�reo tamb�m nesses locais. Segundo Braga, os dutos ser�o fechados.