Ministro diz que pre�o do diesel cair� R$ 0,46 a partir de sexta-feira

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse na noite de hoje (30) que o compromisso do governo � com o pre�o que o diesel vai chegar aos caminhoneiros e n�o com “a forma como isso vai acontecer”. O ministro deu a declara��o aos jornalistas ap�s a coletiva do ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, e do chefe do Estado Maior-Conjunto das For�as Armadas, almirante Ademir Sobrinho.

 

Marun disse que o caminhoneiro ter�, a partir de sexta-feira (1º), o pre�o do diesel R$ 0,46 mais barato em rela��o ao pre�o praticado dia 21 de maio, quando a greve da categoria foi deflagrada. Os postos ter�o que informar o pre�o antigo e o pre�o novo, com desconto. “O nosso compromisso � com o valor do diesel no tanque. A forma como vai acontecer est� sendo definida e redigida”.

 

 

A declara��o do ministro se d� no momento em que o governo avalia o que far� com o projeto aprovado no Senado e enviado para o presidente da Rep�blica. O projeto aprova a reonera��o da folha de pagamento de 28 setores e a isen��o da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) e do PIS/Cofins (respectivamente, as siglas dos tributos Programas de Integra��o Social e de Forma��o do Patrim�nio do Servidor P�blico e Contribui��o para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o �leo diesel. Este �ltimo, no entanto, � um imposto de que o governo n�o pretende abdicar e n�o estava no acordo inicial entre Planalto e Congresso.

 

Segundo Marun, a an�lise de vetos ao projeto est� sendo feita pelo governo. A inten��o do ministro � acalmar os caminhoneiros, que esperam pela publica��o da isen��o do PIS/Cofins conforme aprovado no Congresso, mas a isen��o pode ser vetada por Temer. A tend�ncia � que o governo vete a isen��o do PIS/Cofins, como adiantou ontem (29) o presidente do Senado, Eun�cio Oliveira.

 

Marun disse que “est�o querendo diminuir o �mpeto dos caminhoneiros que est�o voltando ao trabalho” ao divulgar informa��es sobre a possibilidade do veto. A expectativa do governo, de acordo com ele, � resolver a quest�o o quanto antes, talvez ainda na madrugada de hoje para amanh� (31).