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Estado de Minas

Posto que n�o baixar pre�o do diesel pode ser multado e interditado

Acordo ser� assinado amanh� (1�), �s 11h, no Minist�rio de Minas e Energia e foi anunciado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha


postado em 31/05/2018 20:24 / atualizado em 31/05/2018 22:06

(foto: Alexandre Guzanshe/EM)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na noite desta quinta-feira, 31, que o governo atuar� para punir com multa de R$ 9,4 milh�es postos de combust�veis que n�o repassarem, a partir de s�bado, o desconto de R$ 0,46 centavos por litro de �leo diesel nas bombas. A redu��o foi uma das exig�ncias do setor de cargas para encerrar a paralisa��o, que chegou a dez dias. Tamb�m est�o previstas suspens�o tempor�ria do estabelecimentos e cassa��o da licen�a. Para garantir o cumprimento dos pre�os, o governo aposta num entendimento com federa��es de distribuidores e postos.
Uma portaria com as normas da fiscaliza��o dos postos ser� publicada pelo Minist�rio da Justi�a. Nas conversas com representantes de distribuidoras, o governo foi informado que os postos costumam renovar seus estoques em at� 72 horas. Logo, estabelecimentos que ainda t�m combust�vel comprados com valores antigos, ainda com impostos que foram cortados nas negocia��es, at� a tarde desta sexta-feira estar�o com �leo de pre�o reduzido.

Ao anunciar o fim dos bloqueios nas estradas, Padilha n�o fez malabarismo para admitir que a conta do preju�zo pelo cumprimento das exig�ncias do movimento ser� paga pelo contribuinte. "Quem paga a conta � sempre o cidad�o", disse. "Todo mundo est� bravo porque vai pagar."

Para redu��o de R$ 0,46 centavos no �leo, o governo acertou cortes nos impostos. Padilha disse que, do total do desconto, R$ 0,05 centavos foram tirados do imposto da Cide, R$ 0,11 centavos do Cofins e outros R$ 0,30 centavos ser�o subvencionados pelo Tesouro. � a� que o governo far� um "esfor�o herc�leo" no Or�amento. "O corte ser� horizontal", minimizou o ministro.

No balan�o dos dez dias de paralisa��o, Padilha estimou a morte de 400 milh�es de pintinhos de granjas e transtornos para setores de com�rcio e agricultura. S� evitou dar n�meros do preju�zo pol�tico para o Planalto, que afundou um pouco mais em popularidade. "Muita gente surfou", desabafou.

"Diferentemente da greve de 1999, quando eu era ministro dos Transportes e fui o negociador do governo, o sindicalismo virtual teve for�a na paralisa��o de agora."


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