(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Companhia a�rea repassa aumento de combust�vel para consumidor

Empresas sentem impacto dos reajustes dos pre�os do petr�leo e a valoriza��o cambial, devido ao uso do querosene de avia��o


postado em 01/06/2018 06:00 / atualizado em 01/06/2018 14:12

(foto: Juarez Rodrigues/EM)
(foto: Juarez Rodrigues/EM)

As companhias a�reas tamb�m s�o impactadas pelos reajustes dos pre�os do petr�leo e a valoriza��o cambial, devido ao uso do querosene de avia��o, cotado no mercado internacional, e ao leasing das aeronaves baseado na moeda norte-americana. Essas empresas v�m enfrentando dificuldades nos �ltimos meses para manter o controle das contas. A Latam Airlines Brasil informa que a alta do petr�leo j� est� provocando altera��es nos valores das tarifas, “uma vez que o combust�vel representa cerca de 40% dos custos da companhia e que 60% dos seus custos totais s�o calculados em d�lar.”

 

A Gol Linhas A�reas revisou para baixo as estimativas de crescimento de capacidade para 2018 at� a chegada de suas aeronaves 737 Max 8, que consomem 15% menos combust�vel comparadas aos avi�es 737 NG. O aumento dos custos do combust�vel j� foi considerado nas expectativas, em 9 de maio de 2018, quando a companhia revisou as perspectivas gerais e proje��es financeiras para 2018.

 

A Avianca informou, por meio de nota, que o aumento dos pre�os de combust�veis n�o pressionar� o pre�o das passagens. “Caso haja alguma mudan�a neste cen�rio, a empresa vai avaliar medidas necess�rias, que ser�o estudadas de forma minuciosa para que um poss�vel impacto ao consumidor seja m�nimo”, disse a empresa.

Para Alex Malfitani, vice-presidente financeiro da Azul, o que tem garantido a sa�de financeira da companhia, mesmo debaixo da press�o de aumento de custos, � o hedge (esp�cie de prote��o em caso de varia��o cambial). Com isso, por enquanto est� afastada a eleva��o das passagens.

 

No caso dos combust�veis, a empresa fez compras antecipadas, o que travou os pre�os. Segundo a divulga��o de resultados do �ltimo trimestre, o custo com combust�vel representou 27,9% das despesas da Azul. No caso do d�lar, a empresa tem t�tulos convers�veis da TAP, companhia a�rea portuguesa, em euros – outra moeda muito valorizada. Al�m disso, parte da sua frota � financiada em reais pela Embraer.

 

“Para diminuir todos esses efeitos, n�s temos buscado efici�ncia em tecnologia, com aeronaves que queimam menos combust�vel”, diz Malfitani. “Isso � poss�vel com a renova��o de frota. Renovamos 14% dos nossos assentos em 2017 e mais 27% neste ano.” O executivo afirma que, por enquanto, n�o h� previs�o de aumento de pre�o da passagem, mas admite: “Ningu�m sabe onde estar�o o d�lar e o petr�leo, ent�o o que vai influenciar nessa decis�o ser� a demanda.” (PP)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)