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Estado de Minas

Starbucks promete fim do canudo de pl�stico at� 2020

No Rio de Janeiro, foi sancionada lei municipal, ainda sem data para entrar em vigor, que pro�be a utiliza��o do acess�rio em bares, restaurantes e quiosques


postado em 10/07/2018 06:00 / atualizado em 10/07/2018 08:03

 

CEO da rede de lojas, Kevin Johnson tomou decisão após Seatle, sede da companhia, proibir o uso desse e de outros materiais plásticos em restaurantes (foto: Jason Redmond/AFP)
CEO da rede de lojas, Kevin Johnson tomou decis�o ap�s Seatle, sede da companhia, proibir o uso desse e de outros materiais pl�sticos em restaurantes (foto: Jason Redmond/AFP)

 S�o Paulo – A guerra ao uso de canudinhos de pl�stico, aos poucos, ganha mais ades�es. A Starbucks anunciou nessa segunda-feira (9) que at� 2020 deixar� de usar o acess�rio em todas as 28 mil lojas no mundo. No Brasil, quem j� aderiu � novidade foi a cidade do Rio de Janeiro, por meio de uma lei municipal sancionada na semana passada pelo prefeito Marcelo Crivella. Bares, restaurante e quiosques s� poder�o oferecer canudos de papel recicl�vel.

Um canudo de pl�stico leva cerca de 200 anos para se decompor e uma boa parte desse material acaba indo para os mares e, al�m da polui��o, causa a morte de v�rias esp�cies. Entre as op��es que surgiram at� agora est�o a que usa papel, vidro, a�o e bambu no lugar da mat�ria-prima obtida do petr�leo.

A decis�o de Kevin Johnson, CEO da Starbucks, foi tomada depois que a cidade de Seattle, nos Estados Unidos, sede da companhia, aprovou uma lei, em vigor desde 1º de julho, que pro�be o uso desse e de outros materiais pl�sticos em restaurantes. No caso da Starbucks, a estimativa � que cerca de 1 bilh�o de canudos deixem de ser descartados no lixo. No Brasil, a marca � operada desde mar�o pela SouthRock e conta com 113 lojas.

Para chegar a essa meta, a Starbucks desenvolveu e j� come�ou a usar uma tampa nos copos de bebidas geladas de caf� e ch� que dispensa o uso dos canudos. At� agora, cerca de 8 mil lojas nos Estados Unidos e no Canad� aderiram � novidade. Em um segundo momento, passaram a fazer parte do programa as lojas do continente europeu. A companhia tamb�m come�ou a fazer testes em outros mercados – China, Jap�o, Cingapura, Tail�ndia e Vietn�. Al�m disso, ser�o oferecidos aos clientes que n�o dispensam o uso do acess�rio op��es feitas com papel e de pl�stico biodegrad�vel.

NO MAR

No m�s passado, outra multinacional anunciou que vai abandonar os canudinhos pl�sticos. A frota de 50 navios da norueguesa Royal Caribbean deixar� de ter essa op��o at� 2019, com a ado��o apenas de modelos feitos de papel. Desde o ano passado, os acess�rios deixaram de ser oferecidos espontaneamente nos cruzeiros, o que � feito apenas quando o passageiro solicita.

A companhia planeja ainda reduzir o uso de outros pl�sticos de uso �nico, como embalagens de tempero, x�caras e sacolas, at� 2020. Tamb�m faz parte do plano da Royal Caribbean substituir a mat�ria-prima dos mexedores de caf�, que ser�o de madeira, e os feitos para drinques, produzidos a partir do bambu.

O McDonald’s tamb�m anunciou no m�s passado que pretende tirar de circula��o de suas lojas do Reino Unido a op��o feita com pl�stico. Assim, a rede de lanchonetes se junta a outras empresas daquele pa�s que se comprometeram com o governo a reduzir o consumo dessa mat�ria-prima nos pr�ximos sete anos.

MULTA AOS CARIOCAS

No Rio de Janeiro, a lei municipal que pro�be o uso dos canudos de pl�stico foi sancionada por Marcelo Crivella na quinta-feira, mas ainda n�o entrou em vigor, j� que o prefeito vetou o artigo sobre a data de in�cio da validade. Segundo a prefeitura, essa decis�o foi tomada porque o projeto n�o garantia prazo suficiente para que o com�rcio se adaptasse � mudan�a. A C�mara Municipal poder� manter ou derrubar o veto. Depois, a lei segue para regulamenta��o.

A nova lei, que colocou o Rio como a primeira capital do pa�s a banir o canudinho � base de petr�leo, prev� que o comerciante que descumpri-la seja multado em R$ 3 mil. Em caso de reincid�ncia, esse valor sobe para R$ 6 mil. Os bares, restaurantes e quiosques ter�o de oferecer alternativas ao acess�rio de pl�stico.


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