
Boas e m�s not�cias se juntam para o Brasil no �ndice Global de Inova��o (IGI) 2018, que avalia as condi��es dessa �rea vital do desenvolvimento econ�mico e social em 126 na��es. O pa�s conquistou cinco posi��es no ranking deste ano, tendo subido do 69º para o 64º lugar. No entanto, faltou f�lego e nessa coloca��o ainda ficou longe da lideran�a na Am�rica Latina, mantida nas m�os do Chile, em 47º, aspirando tamb�m a poeira levantada pelos vizinhos latinos Uruguai, o 62º, e a Col�mbia, o 63º.

A Su��a ocupa a primeira posi��o no IGI, seguida dos Pa�ses Baixos, Su�cia, Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finl�ndia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda. Por sua vez, o Brasil alcan�ou sua melhor pontua��o desde 2014. H� dois anos vivia a estagna��o e, agora, entre as �reas em que o pa�s se destacou est�o gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D), importa��es e exporta��es l�quidas de alta tecnologia; qualidade de publica��es cient�ficas; e universidades, especialmente as de S�o Paulo (USP), Campinas (Unicamp) e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Outra novidade � que a China ingressou na lista das 20 principais economias mais inovadoras, ocupando o 17º lugar no ranking. “A classifica��o da China em 17º lugar representa um avan�o para uma economia que vivencia uma r�pida transforma��o guiada por uma pol�tica governamental que prioriza a pesquisa e o intenso desenvolvimento da engenhosidade”, diz o documento divulgado pelos organizadores do indicador.
Enquanto os Estados Unidos ca�ram para a sexta posi��o, acrescenta o estudo, a China � uma pot�ncia da inova��o que produziu muitas das empresas l�deres em alta tecnologia e das inova��es transformadoras do mundo. Os Estados Unidos ocupavam a quarta posi��o no ano passado.
A lideran�a almejada pelo Brasil ficou com o Chile na melhor classifica��o para a regi�o com pontos fortes em qualidade regulat�ria, matr�culas no ensino superior, acesso a cr�dito, empresas que oferecem treinamento formal, abertura de novas empresas e fluxos de entrada e de sa�da de investimentos externos diretos. A Costa Rica est� na segunda posi��o da regi�o, com destaque para gastos com educa��o, acesso a cr�dito, produ��o por trabalhador, valor pago por uso de propriedade intelectual, exporta��es de informa��es e servi�os de tecnologia da comunica��o e m�dia gr�fica e outras m�dias.
Em terceiro lugar na regi�o, aparece o M�xico, com destaque para facilidade de obten��o de cr�dito, fabrica��o t�cnica, importa��es exporta��es t�cnicas l�quidas e exporta��es de bens criativos. “O �ndice Global de Inova��o � muito importante para a constru��o e o aperfei�oamento das pol�ticas de inova��o no Brasil, uma vez que aponta nossas oportunidades para melhoria e nossos pontos fortes. Tamb�m � um instrumento vital para a defini��o de novas pol�ticas. Com a nova revolu��o industrial que est� por vir, a inova��o ganha um novo peso no desenvolvimento e na competitividade das na��es, e o Brasil deve se dirigir para esse caminho”, afirma o presidente da CNI, Robson Andrade.
Pelot�o de frente
Os Estados Unidos continuam liderando em inova��o na Am�rica do Norte. E pelo terceiro ano consecutivo, os EUA ultrapassaram o Reino Unido na qualidade de suas universidades. Das vinte principais economias em inova��o, 11 s�o da Europa, incluindo as tr�s primeiras: Su��a, Pa�ses Baixos e Su�cia. A Su��a ocupa a primeira posi��o no IGI pelo oitavo ano consecutivo. Todas as economias da regi�o do Sudeste Asi�tico, do Leste Asi�tico e da Oceania, neste ano, est�o classificadas entre as 100 melhores do indicador. As mais bem classificadas s�o Cingapura (5º), Rep�blica da Coreia (12º) e Jap�o (13º).