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Estado de Minas

Caixa reduz taxa de juros na compra da casa pr�pria

Banco corta em at� 0,5 ponto percentual o custo do financiamento da aquisi��o de im�veis e aumenta o limite do valor do cr�dito dispon�vel para unidades usadas de 70% para 80%


postado em 25/08/2018 06:00 / atualizado em 25/08/2018 08:31

Aumento na oferta de recursos para a realização de negócios vai favorecer retomada da construção civil (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
Aumento na oferta de recursos para a realiza��o de neg�cios vai favorecer retomada da constru��o civil (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

S�o Paulo –
A Caixa Econ�mica Federal anunciou redu��o no juro do cr�dito imobili�rio e aumento da cota para financiamento de im�vel usado. A medida come�ou a valer ontem. Os juros caem at� 0,5 ponto percentual para opera��es com recursos do Sistema Brasileiro de Poupan�a e Empr�stimo (SBPE). A taxa m�nima vai de 9% ao ano para 8,75% para im�veis no Sistema Financeiro de Habita��o (SFH, para im�veis residenciais de at� R$ 800 mil em todo o pa�s, exceto Rio de Janeiro, S�o Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite � de R$ 950 mil). Para os im�veis residenciais acima dos limites do SFH, portanto, enquadrados no Sistema de Financiamento Imobili�rio (SFI), a taxa m�nima caiu de 10% para 9,5% ao ano.

Al�m disso, o financiamento de im�veis usados teve o limite de cota elevado de 70% para 80%. Em nota, o presidente da Caixa, Nelson Ant�nio de Souza, afirmou que o corte nas taxas de juros facilita o acesso � casa pr�pria e contribui para a retomada de investimentos no setor de constru��o civil. “Cabe � Caixa, como principal agente financeiro da habita��o, continuar oferecendo as melhores taxas e condi��es para os nossos clientes, al�m de colaborar com a retomada de investimentos do mercado imobili�rio e suas cadeias produtivas”, disse.

Neste ano, a Caixa tem R$ 82,1 bilh�es dispon�veis para o cr�dito habitacional. Ainda de acordo com o comunicado, o banco mant�m a lideran�a no setor, com 69,3% das opera��es para aquisi��o da casa pr�pria. O presidente da Caixa avalia que o desempenho do cr�dito imobili�rio no segundo semestre ser� “muito melhor” ap�s o an�ncio da medida, que disponibilizou R$ 20 bilh�es em recursos para o cr�dito habitacional do SBPE.

“Neste momento, temos capital suficiente para fazer uma pequena expans�o na nossa carteira de cr�dito, de maneira prudente e com muito cuidado, e escolhemos o produto que tem a melhor rentabilidade”, diz Souza ao site G1. O presidente da Caixa acrescenta que, ap�s incentivos para linhas habitacionais como o Minha casa, minha vida, a prioridade do banco agora � expandir o cr�dito com os recursos da poupan�a, que abrange im�veis de valor mais elevado que as linhas subsidiadas, al�m de ampliar o acesso a financiamentos para im�veis usados.

Em abril, a Caixa j� havida reduzido os juros em at� 1,25 ponto percentual, nas opera��es com recursos do SBPE. Naquele m�s, o limite de cota de financiamento do im�vel usado subiu de 50% para 70% e a Caixa retomou o financiamento de opera��es de interveniente quitante (im�veis com produ��o financiada por outros bancos) com cota de at� 70%. Em julho, o banco reduziu em m�dia de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do cr�dito imobili�rio para pessoa jur�dica.

Constru��o

Com o aumento do cr�dito imobiliario, o �ndice de Confian�a do Empres�rio da Constru��o (Icei-Constru��o) registrou alta de 2,9 pontos de julho para agosto, atingindo 51,8 pontos. O dado, divulgado ontem pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), revela melhora no otimismo do setor, depois de duas quedas consecutivas. Mesmo assim, o indicador permanece abaixo da m�dia hist�rica do estudo, de 52,9 pontos, e dos 53,8 pontos registrados em maio, antes da greve dos caminhoneiros.

O Icei-Constru��o faz parte da Sondagem Ind�stria da Constru��o de julho elaborada pela entidade. A alta da confian�a apresentada em agosto vem do componente de expectativa dos empres�rios. Eles apontaram no estudo estar mais otimistas com os neg�cios daqui a seis meses do que hoje. Com isso, todos os �ndices relativos � constru��o no curto prazo ficaram acima dos 50 pontos, ou seja, os empres�rios est�o esperando crescimento no curto prazo nos n�veis da atividade, de novos empreendimentos e servi�os, do n�mero de empregados e de compras de insumos e mat�rias-primas.


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