Com a extin��o do Minist�rio do Trabalho no futuro governo Jair Bolsonaro, grande parte da atual estrutura da pasta ser� fatiada entre duas secretarias especiais do Minist�rio da Economia, segundo apurou o Estad�o/Broadcast, plataforma de not�cias em tempo real do Grupo Estado.
O secret�rio especial de Previd�ncia, Rog�rio Marinho, vai ficar respons�vel pelas �reas que cuidam das rela��es do trabalho e da fiscaliza��o. Marinho tamb�m cuidar� das negocia��es para aprovar a reforma da Previd�ncia. J� o secret�rio especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, responder� pelas compet�ncias da atual Secretaria de Pol�ticas P�blicas de Emprego, que cuida de qualifica��o profissional. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Costa antecipou que o pr�ximo governo vai lan�ar o Plano Nacional de Qualifica��o de Capital Humano para elevar a qualidade da m�o de obra do pa�s.
A �rea que cuida dos registros sindicais - recentemente alvo de investiga��es - ficar� sob o comando do futuro ministro da Justi�a, S�rgio Moro, como j� havia informado o ministro extraordin�rio da transi��o, Onyx Lorenzoni.
O desenho final das estruturas ainda est� sendo fechado pela equipe de transi��o, mas j� est� decidido que o Minist�rio da Economia ter� sete secretarias especiais. Antes, a denomina��o usada era secretaria-geral, mas a mudan�a foi feita porque o termo j� � historicamente usado com outro sentido em pastas como Rela��es Exteriores.
Inicialmente, Guedes previa seis secretarias em seu minist�rio, mas acabou desmembrando a Previd�ncia da Arrecada��o para sinalizar a import�ncia da reforma nas regras de pens�o e aposentadoria no Pa�s.
No novo desenho, a Receita Federal manter� o status atual no segundo escal�o do Minist�rio da Economia, em vez de ficar sob o guarda-chuva de uma das secretarias. Com isso, Guedes quer evitar a insatisfa��o da categoria, que poderia trazer consequ�ncias para a arrecada��o do governo. O economista Marcos Cintra ser� o secret�rio especial da Receita Federal e ter� um secret�rio adjunto.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), �rg�o de assessoria jur�dica do Minist�rio, deve continuar se reportando diretamente ao ministro da Economia, como � hoje no organograma do Minist�rio da Fazenda. A Secretaria Especial de Fazenda, que ter� como titular Waldery Rodrigues Junior, vai comandar as atuais estruturas do Tesouro Nacional, Secretaria de Or�amento Federal (hoje no Planejamento) e Secretaria de Pol�tica Econ�mica.
O futuro governo precisar� editar uma Medida Provis�ria no dia 1.º de janeiro de 2019 para estabelecer os novos minist�rios. Bolsonaro vai reduzir das atuais 29 pastas para 22.
Na Economia, Guedes j� indicou que pretende cortar 20% dos cargos atuais. Segundo apurou o Estad�o/Broadcast, esses cortes devem ocorrer sobretudo em �reas de apoio ao trabalho da pasta, j� que haver� redu��o nas estruturas de gabinetes.
O n�mero total de secretarias que ficar�o abaixo das secretarias especiais pouco deve mudar. A estrutura f�sica dos minist�rios tamb�m deve ter pouca altera��o. Com cerca de 3 mil funcion�rios por pr�dio, ser� dif�cil reorganiz�-los de maneira �gil. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.