Com a reforma da Previd�ncia como prioridade m�xima, a equipe econ�mica vem segurando medidas para n�o inundar o Congresso Nacional e evitar tirar o foco das mudan�as na aposentadoria. A promessa feita ainda na posse pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de anunciar "uma medida a cada dois dias" no primeiro m�s de governo n�o foi cumprida e a orienta��o agora � outra: esperar o envio e, pelo menos, os primeiros tr�mites da reforma antes de divulgar novas a��es, principalmente as que dependem do Legislativo.
Medidas para aumento da produtividade, de redu��o e simplifica��o de tributos e a��es para aumentar a gera��o de empregos est�o no lote que s� dever� ser enviado com a reforma encaminhada no Congresso Nacional.
Nesta ter�a-feira, 5, o secret�rio especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse que h� v�rias medidas em elabora��o, que ser�o anunciadas "em breve". "O timing (para o an�ncio) � pol�tico. Vamos sentir politicamente e ver o momento adequado para n�o prejudicar nossa prioridade, que � a reforma da Previd�ncia. N�o queremos dispersar energia daquilo que � fundamental", explicou.
Desburocratiza��o
O secret�rio citou entre as medidas que ser�o adotadas pela sua pasta a cria��o de mesas executivas com representantes do governo e da iniciativa privada para levar adiante medidas de desburocratiza��o espec�ficas para cada setor, a abertura do Sistema Nacional de Empregos (Sine) para empresas privadas e a revis�o de incentivos fiscais. "Queremos resultado significativo em redu��o de burocracia ainda este ano", completou.
O secret�rio especial da Receita Federal, Marcos Cintra, j� confirmou a inten��o do governo de reduzir as al�quotas do Imposto de Renda e desonerar a folha de pagamentos de todos os setores da economia, mas em diversas ocasi�es colocou a aprova��o da proposta de Reforma da Previd�ncia como a principal prioridade da equipe econ�mica.
Outra promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, o aprofundamento da reforma trabalhista - com a cria��o de uma "carteira de trabalho verde a amarela", com menos direitos -, tamb�m ser� enviada ao Congresso somente ap�s a aprova��o da reforma da Previd�ncia.