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Estado de Minas VAREJO

Com�rcio de BH cresce mais que o esperado

A expectativa da CDL era de um resultado inferior a 2% em 2018, mas os n�meros oficiais mostram crescimento de 2,5%, mesmo com servidores sem 13� e greve dos caminhoneiros


postado em 12/02/2019 06:00 / atualizado em 12/02/2019 09:45

O setor de supermercados teve alta nas vendas de 3,78% em 2018, ficando atrás apenas do desempenho do comércio de veículos e peças(foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS 10/9/12)
O setor de supermercados teve alta nas vendas de 3,78% em 2018, ficando atr�s apenas do desempenho do com�rcio de ve�culos e pe�as (foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS 10/9/12)

O com�rcio da capital mineira comemora o melhor resultado de vendas dos �ltimos quatro anos, com crescimento acumulado de 2,5% em 2018, na compara��o com o ano anterior. O aumento superou a expectativa inicial de 1,8% prevista pela C�mara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). De acordo com o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, no entanto, o desempenho poderia ter sido mais favor�vel n�o fossem acontecimentos como a greve dos caminhoneiros, em maio, as elei��es e o n�o pagamento do 13º sal�rio pelo governo de Minas. Para o este ano, a perspectiva � de crescimento de 3,5%.

"O resultado mostra que o Brasil est� saindo a crise dos �ltimos tr�s, quatro anos"

Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL



“O resultado mostra que o Brasil est� saindo da crise dos �ltimos tr�s, quatro anos”, afirma Souza e Silva. O setor de ve�culos e pe�as liderou a evolu��o nas vendas, com aumento de 4,6% no ano passado, em rela��o a 2017. Os supermercados aparecem logo em seguida e tiveram 3,78% de alta nas vendas. Em terceiro lugar, com 2,3%, ficou o setor de m�veis e eletrodom�sticos, quase empatados com drogarias e cosm�ticos (2,27%) e material el�trico e constru��o (2,26%). Artigos diversos registraram alta de 2,75%.

“� uma m�dia bastante positiva pelos acontecimentos de 2018. Teve a greve dos caminhoneiros, a Copa do Mundo, as elei��es muito preocupantes. Esse parcelamento do sal�rio e o n�o pagamento do 13º sal�rio traz um grande impacto”, diz o presidente da entidade, que tomou posse ontem.

A pesquisa Term�metro de Vendas do CDL/BH apontou aumento de 359% em dezembro de 2018, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. Os destaques foram setores de vestu�rio e cal�ado, al�m de supermercados. Por motivos estrat�gicos, a CDL/BH n�o divulga os n�meros do faturamento, apenas os percentuais.

CEN�RIO FAVOR�VEL A entidade atribui a melhora no desempenho do com�rcio � queda da taxa de juros, � queda da infla��o e do desemprego em rela��o ao ano passado. Para que as perspectivas de crescimento de 3,5% neste ano se confirmem, a CDL/BH espera que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) cumpra as promessas de campanha, como a redu��o da carga tribut�ria.

“O investimento em infraestrutura foi promessa de Bolsonaro, que agora tem que cumprir. A gente tem uma malha destru�da, n�o tem transporte por trilhos. Estamos esperando outras promessas de simplifica��o, desburocratiza��o, um imposto mais justo, at� a redu��o de impostos. Cobramos para que ocorra um ambiente de crescimento”, afirma.

Ele tamb�m cita as reformas previdenci�ria e tribut�ria. “Elas v�o trazer conforto e tranquilidade jur�dica para que ocorram investimentos externos”, completa o presidente. Marcelo de Souza e Silva tomou posse ontem para o pr�ximo tri�nio na presid�ncia da entidade. Entre 2013 e 2015, ele foi secret�rio municipal adjunto de Desenvolvimento Econ�mico e Secret�rio da Regional Centro-Sul do governo do ex-prefeito de BH Marcio Lacerda.

Trag�dia em Brumadinho


Segundo o presidente do CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, existe um receio do setor de que o rompimento da barragem da Mina C�rrego de Feij�o, da Vale, em Brumadinho, na regi�o metropolitana, afete o desempenho do com�rcio. O desastre j� deixou 165 mortos e 155 pessoas continuam desaparecidas.

“Diretamente ou indiretamente, a Vale participa e muito da venda do nosso estado.
Tem muitos empregados e prestadores de servi�o, o que deixa de imposto � muito relevante na nossa economia”, afirma. Junto com outras entidades, a CDL tamb�m estuda medidas para incentivar o com�rcio da regi�o afetada, como a compra de suprimentos dos empres�rios de Brumadinho.


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