(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ap�s bate-boca com filho de Z� Dirceu, Paulo Guedes deixa CCJ: 'tchutchuca � a m�e'

Durante a audi�ncia, Paulo Guedes apontou quatro 'bombas' que fazem da Previd�ncia um sistema condenado. '� um avi�o partindo para alto-mar sem combust�vel'


03/04/2019 21:16 - atualizado 03/04/2019 21:47

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil )
Ap�s mais de seis horas, a audi�ncia p�blica da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) chegou ao fim com bate-boca e confus�o. O �ltimo deputado a falar na sess�o, Zeca Dirceu (PT-PR), chamou o ministro da Economia, Paulo Guedes, de "tigr�o", quando lida com os aposentados, e de "tchutchuca", quando se trata dos privilegiados.  As declara��es inflamaram os �nimos de quem estava na audi�ncia e o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), encerrou a sess�o.
 
Em resposta, o economista respondeu: "� a sua m�e. � a sua av�. N�o estou aqui para ser desrespeitado". Guedes saiu escoltado por policiais legislativos e o restante dos parlamentares continuaram a briga. Insatisfeitos com o rendimento do encontro, alguns congressistas solicitaram ao minist�rio informa��es mais detalhadas sobre o impacto fiscal da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 6/2019, que trata da reforma.
 
Embora a CCJ funcione apenas para analisar a constitucionalidade do texto, parlamentares aproveitaram para discutir pontos do projeto que os desagradaram. Entre eles estavam o Benef�cio de Presta��o Continuada (BPC), a aposentadoria rural e a capitaliza��o, que devem ser alterados na comiss�o especial.
 
Membros da oposi��o, inclusive, questionaram se a reforma n�o vai prejudicar os mais pobres e acusam o governo de n�o combater os privil�gios. Guedes, contudo, afirmou que a PEC n�o atingir� os de menor renda, mas a "mo�a da classe m�dia alta", que ter� de trabalhar por mais tempo e pagar contribui��es mais altas. 
 
Segundo Guedes, as mulheres mais pobres j� se aposentam no sistema atual em m�dia com 61,5 anos. Com a proposta do governo de Jair Bolsonaro, seria para 62 anos. "Passou para 62. Voc� n�o atingiu [as mais pobres]. Voc� atingiu justamente a mo�a da classe m�dia alta que fez um concurso p�blico novo, nunca ficou desempregada, contribuiu a vida inteira e se aposenta aos 55,56. Essa vai ter que trabalhar mais sete anos e vai contribuir mais”, afirmou.
 
A reforma dos militares tamb�m foi alvo de cr�ticas durante a sess�o. Aos congressistas, o ministro atribuiu a responsabilidade de alterar pontos na aposentadoria dos integrantes das For�as Armadas."E voc�s n�o t�m que virar para um ministro e perguntar porqu� a gente n�o cortou a aposentadoria dos militares. Cortem voc�s. Voc�s t�m medo de fazer isso?", questionou.
 
A fim de tentar minimizar os embates com os membros da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), Guedes disse que a Casa, junto com o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) s�o os "atores principais" da batalha pela aprova��o da reforma. "Voc�s t�m suas escolhas. Se a reforma for forte, � poss�vel pensar em um futuro diferente para os filhos". 
 
Esta foi o segundo convite para que Guedes comparecesse � C�mara. Na primeira ocasi�o, ap�s um pedido de convoca��o enviado pelo l�der da oposi��o, Alessandro Molon (PSB-RJ), o ministro n�o compareceu � CCJ e sequer deu explica��es. A l�der do governo no Congresso, Joice Hasselmann, alegou, � �poca, que n�o seria produtiva a presen�a do economista na Casa sem que tivesse um relator para o texto.
 
O presidente da comiss�o, Felipe Francischini (PSL-PR), anunciou, na semana passada, que o delegado Marcelo Freitas, parlamentar de primeiro mandato, seria respons�vel pela elabora��o do parecer do projeto da reforma. O governo federal se agiliza para intensificar a articula��o na Casa n�o apenas para viabilizar a aprova��o do projeto, mas para formalizar a base aliada, que sequer foi formada. 

 
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)