
"A reuni�o por princ�pio � para tomar uma decis�o, mas se decidir-se por um aprofundamento dos dados, naturalmente n�o ser� na ter�a-feira o resultado", afirmou o porta-voz. Segundo ele, se o presidente e os t�cnicos avaliarem que precisam de mais informa��es, a decis�o sobre o diesel pode n�o ser tomada na ter�a.
Barros tamb�m afirmou que Bolsonaro n�o ir� intervir politicamente nas decis�es da Petrobras, mas ressaltou que cabe ao presidente saber como a empresa se baseia para definir os pre�os dos combust�veis vendidos por ela. A reuni�o, segundo o porta-voz, tem por finalidade identificar aspectos t�cnicos da decis�o. "Caracteriza a necessidade do dirigente do poder Executivo de identificar quais s�o os aspectos que levam tecnicamente estas decis�es que s�o t�o importantes para a sociedade", disse.
"O presidente entende que a Petrobras n�o deve sofrer interfer�ncia pol�tica. (...) E realmente n�o se discutia, se impunha (o pre�o). Ele n�o imp�e, ele discute e busca informa��es", afirmou Barros em entrevista � imprensa. Ele afirmou que Bolsonaro decidiu pedir ao presidente da Petrobras que n�o reajustasse o pre�o at� que ele pudesse discutir a quest�o com a equipe t�cnica da petrol�fera na pr�xima semana.
Questionado sobre se o presidente conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, antes de entrar em contato com Castello Branco, Barros limitou-se a dizer que Bolsonaro havia conversado com o presidente da estatal.
O porta-voz afirmou ainda que a decis�o de Bolsonaro de suspender o reajuste do pre�o do diesel que a Petrobras havia anunciado n�o significa que o governo cedeu aos apelos dos caminhoneiros. "O governo n�o � ref�m de ningu�m", disse.