(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Relator diz que pode mudar pontos da reforma na CCJ

Deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) afastou a possibilidade de tirar do parecer todos os pontos da desconstitucionaliza��o


postado em 17/04/2019 14:14 / atualizado em 17/04/2019 15:18

(foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
(foto: Pablo Valadares/C�mara dos Deputados)

O relator da reforma da Previd�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, Marcelo Freitas (PSL-MG), admitiu a possibilidade de alterar alguns pontos do parecer da proposta no colegiado, como itens da chamada desconstitucionaliza��o, a restri��o ao pagamento do abono salarial e a escolha da Justi�a Federal do Distrito Federal como inst�ncia de questionamentos da reforma.

Ele afastou a possibilidade de tirar do parecer todos os pontos da desconstitucionaliza��o. A proposta do governo elimina da Constitui��o pelo menos 61 dispositivos que hoje regem a Previd�ncia Social, transferindo a regulamenta��o para lei complementar.

"N�s n�o acreditamos na possibilidade de desconstitucionaliza��o porque defendemos e entendemos que essas quest�es s�o constitucionais. O que pode haver � a supress�o de um ou outro ponto sem que realmente a PEC seja considerada inconstitucional porque n�o � inconstitucional", declarou.

Ele apontou como ponto pol�mico o item que elege a Justi�a Federal do Distrito Federal como inst�ncia �nica para an�lise que questionamentos jur�dicos da reforma da Previd�ncia. "Abono � outra quest�o que podemos discutir, mas por enquanto n�o altera", acrescentou.

Desidrata��o


A vota��o foi adiada para a pr�xima ter�a-feira, 23, ap�s acordo entre l�deres do governo e do Centr�o. "O que n�s estamos procurando trabalhar � a constru��o de um consenso que permita fazer um texto final que atenda aos interesses da sociedade brasileira sem que haja uma desidrata��o no texto proposto pelo governo", disse Freitas, pontuando que ainda est� estudando as propostas de altera��es.

"O relator n�o est� admitindo que vai ter uma altera��o", declarou, falando que "um ou outro ponto pode ser suprimido ou n�o".

Ele negou que o adiamento da vota��o da proposta na CCJ seja uma derrota para o governo ou um "atraso" porque a possibilidade de levar a vota��o para a pr�xima semana j� estava no radar. "Estamos observando um governo que est� disposto ao di�logo com o Parlamento", afirmou.

Para ele, esse debate com l�deres partid�rios ser� refletido no relat�rio.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)