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Estado de Minas

Gasolina e rem�dios pressionam infla��o

Os dois itens foram os que mais puxaram o IPCA divulgado ontem. Apesar disso, alta de 0,57% em abril � menor que a de mar�o, que chegou a 0,75%. No ano, taxa acumulada � de 2,09%


postado em 11/05/2019 06:00 / atualizado em 11/05/2019 08:57

Rio – A infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril com alta de 0,57%, ante um avan�o de 0,75% em mar�o, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Segundo o IBGE, foi a maior alta do IPCA para meses de abril desde 2016, quando a taxa ficou em 0,61%. A taxa acumulada pela infla��o no ano foi de 2,09%. Nessa �tica, foi a maior varia��o acumulada at� abril desde 2016, quando o IPCA acumulou avan�o de 3,25%. O IPCA em 12 meses ficou em 4,94%. Segundo o IBGE, � a maior varia��o acumulada em 12 meses desde janeiro de 2017, quando o IPCA havia acumulado alta de 5,35%.



A gasolina e os rem�dios foram os vil�es da infla��o de abril. Os pre�os dos alimentos tamb�m pesaram, mas em magnitude inferior ao peso visto na leitura de mar�o do indicador. Entre os grupos, o de Sa�de e Cuidados pessoais teve o maior impacto de alta, contribuindo com 0,18 ponto percentual ap�s avan�ar 1,51% no IPCA. O destaque foi o grupamento “rem�dios” (2,25%), refletindo o reajuste anual, em vigor desde 31 de mar�o, com teto de 4,33%, segundo o IBGE.

Segundo Fernando Gon�alves, da Ger�ncia de Sistema Nacional de �ndices de Pre�os (SNIPC) do IBGE, os rem�dios tiveram o terceiro maior impacto individual no IPCA de abril. Na sua avalia��o, � poss�vel que o reajuste dos medicamentos continue tendo efeitos na infla��o de maio, pois as farm�cias podem “espa�ar” as remarca��es de pre�os em fun��o da concorr�ncia. “Pode ser que o comerciante, para atrair o p�blico, espace mais os reajustes”, disse Gon�alves.

O primeiro impacto individual ficou mesmo com a gasolina, que avan�ou 2,66% em abril. Com isso, o grupo Transportes subiu 0,94% no IPCA de abril, com impacto de alta de 0,17 ponto percentual. Apesar disso, houve desacelera��o ante mar�o, quando o grupo subiu 1,44%.

O grupo Alimenta��o e Bebidas contribuiu com 0,16 ponto percentual no IPCA de abril, ao subir 0,63%. Apesar do peso, a varia��o ficou abaixo da metade da registrada no IPCA de mar�o (1,37%). A desacelera��o foi puxada pelos alimentos no domic�lio, que sa�ram da alta de 2,07% no IPCA de mar�o para eleva��o de 0,62% na leitura de abril. O IBGE destacou as quedas de pre�os no feij�o carioca (-9,09%) e nas frutas (-0,71%). Por outro lado, ainda houve press�o do tomate (28,64%), segundo maior impacto individual no IPCA de abril, do frango inteiro (3,32%), da cebola (8,62%) e das carnes (0,46%). A alimenta��o fora foi de uma alta de 0,1% em mar�o para 0,64% em abril.

Baixa renda O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), que mede a infla��o para fam�lias com renda at� cinco sal�rios m�nimos, ficou em 0,6% em abril deste ano, acima, portanto, da infla��o oficial. A taxa ficou abaixo do 0,77% do INPC de mar�o, mas acima de 0,21% de abril do ano passado. O INPC acumula taxas de 2,29% no ano e de 5,07% em 12 meses, tamb�m acima das taxas registradas pelo IPCA nos per�odos: 2,09% e 4,94%, respectivamente. Os produtos aliment�cios tiveram alta de 0,64% em abril, enquanto os n�o aliment�cios tiveram infla��o de 0,58% no per�odo.


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