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Estado de Minas

Com�rcio de BH comemora libera��o de saque do FGTS e os impactos positivos na economia

C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) acredita que os reflexos ser�o de m�dio e longo prazo; consumidor deve usar dinheiro para pagar d�vida e voltar a comprar


postado em 17/07/2019 18:50 / atualizado em 17/07/2019 19:06

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

O com�rcio de Belo Horizonte v� com bons olhos a possibilidade de libera��o de parte dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o (FGTS) como est� sendo estudado pelo governo federal. De acordo com a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) a proposta � positiva e deve gerar reflexos no com�rcio a m�dio e longo prazo.

A expectativa do Minist�rio da Economia � de que sejam injetados R$ 42 bilh�es no mercado. Dinheiro deve ser usado pelos consumidores para pagar as d�vidas e voltar a consumir.


Segundo o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, a inten��o vem trazer al�vio para o mercado que desde o in�cio do ano vem sofrendo com a estagna��o da economia. O impacto, segundo ele, vai ajudar a tentar aquecer a economia enquanto as reformas estruturais n�o s�o aprovadas.

“Vemos com bons olhos a possibilidade da libera��o dos saques do FGTS, assim como ocorreu em 2016, e possibilitou que a economia recebesse um novo est�mulo com a circula��o desses recursos”, afirmou.

A proje��o oficial do governo � de crescimento do PIB de 0,81%. Com a libera��o dos recursos do FGTS, haver� tamb�m mais uma rodada de saques do PIS/Pasep.

Pagamento de d�vidas 

 


A recomenda��o, no entanto, � para o consumidor usar os recursos inesperados para quitar d�vidas. De acordo com a economista do CDL, Ana Paula Bastos, os endividados acabam ficando de fora do mercado, por ter limita��o no cr�dito, e isso impacta no com�rcio. Por isso, na medida em que a pessoa volta a ficar apta a comprar coisas com valor mais alto e que demandam cr�dito ele volta a entrar na roda da economia.


“No primeiro momento, as pessoas v�o pagar d�vidas. No segundo momento, aquelas que n�o est�o endividadas v�o usar os valores para alguma demanda reprimida de bens de maior valor. Em terceiro o valor pode ser investido em aplica��es financeiras”, afirmou a economista.


Ana Paula ainda considera que os consumidores do pa�s tenham uma demanda reprimida e que esses recursos sacados do FGTS podem fazer com essa inten��o de compra seja retomada e isso impulsiona a economia.


Contudo, ele ressalta que � necess�rio que o consumidor use esse dinheiro com consci�ncia. “Isso � uma poupan�a futura do trabalhador, ent�o ele deve usar de forma consciente. De maneira que ele consiga arrumar sua vida financeira ou melhore sua renda para o futuro”.

A ideia do governo � autorizar os saques na seguinte propor��o: quem tem at� R$ 5 mil no fundo poderia sacar 35% do saldo e trabalhadores com at� R$ 10 mil, 30% do saldo Ainda se discutia qual parcela ter� direito quem tem entre R$ 10 mil e R$ 50 mil no FGTS. Acima de R$ 50 mil, o trabalhador s� poderia sacar 10% do saldo total.



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