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Estado de Minas ECONOMIA

Libera��o do FGTS pode dar f�lego � economia e elevar PIB em at� 1,1%

Medida deve ser anunciada na tarde desta quinta-feira (18), e valer� para contas ativas e inativas


postado em 18/07/2019 11:02 / atualizado em 18/07/2019 12:15

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)

A libera��o de parcela das contas ativas (dos contratos atuais) do FGTS para os trabalhadores deve dar impulso � economia e pode garantir ao presidente Jair Bolsonaro um crescimento do Produto Interno Bruto acima de 1% no primeiro ano do governo.

A expectativa da equipe econ�mica � que os saques reforcem o PIB em 0,3 ponto porcentual, o que elevaria a proje��o para 1,1% - mesmo n�vel registrado nos dois anos anteriores do governo Michel Temer. Segundo modelos preparados para a libera��o dos saques, o impulso ao crescimento pode ficar entre 0,2 e 0,4 ponto porcentual. Hoje, o governo trabalha com estimativa de crescimento de 0,81%.

Com a revela��o na �ltima quarta-feira, 17, pelo Estad�o/Broadcast dos detalhes do projeto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, determinou � sua equipe que apresentasse duas propostas ao presidente Bolsonaro na noite de ontem para que ele escolhesse.

A medida dever� ser anunciada nesta quinta-feira, 18, e valer� para contas ativas e inativas (de contratos de trabalho anteriores). Segundo fontes, Guedes, que passou o dia de ontem na Argentina, exigiu da equipe da Secretaria de Pol�tica Econ�mica (SPE), que elabora o programa, manter intocados os recursos do FGTS para a habita��o. Com isso, o valor da libera��o vai cair de R$ 42 bilh�es para R$ 30 bilh�es.

O Estad�o/Broadcast revelou na quarta que o Minist�rio da Economia deve permitir que os trabalhadores saquem entre 10% e 35% dos recursos das contas ativas do FGTS dependendo do saldo que possuem no fundo.

Para o economista da LCA Consultores Vitor Vidal, o impacto da libera��o das contas ativas do FGTS sobre o consumo e, consequentemente, sobre o PIB pode ser maior agora do que na libera��o das contas inativas promovida pelo governo de Michel Temer em 2017. Isso porque a inadimpl�ncia das fam�lias hoje � menor.

Em 2017, fizeram o saque de cerca de R$ 44 bilh�es de contas inativas 25,9 milh�es de trabalhadores. Segundo Vidal, pesquisa do Ibre/FGV realizada na �poca mostrou que 40% desses recursos foram destinados ao pagamento de d�vidas.

A economista da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) Marianne Hanson tamb�m estima que o impacto sobre a economia pode ser maior dada a melhoria nas expectativas para a atividade no segundo semestre, com o andamento da reforma da Previd�ncia.

A CNC, em 2017, calculou que um quarto dos recursos foi destinado ao consumo, o que levou a um aumento de 1,4% no varejo entre mar�o e julho, meses em que os valores foram sacados. Marianne acredita que setores mais ligados � renda podem ser mais beneficiados, como o de supermercados. 


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