
Nessa ter�a-feira (6), os deputados federais iniciaram a an�lise da proposta de reforma em 2° turno. Foram protocolados oito destaques supressivos at� as 22h30, sendo sete da oposi��o e um do partido Novo: a expectativa � de que eles sejam analisados nesta quarta. Por 304 votos a nove, os parlamentares rejeitaram todos os destaques individuais.
Ap�s muito debate, Rodrigo Maia informou � meia-noite que a vota��o do texto-base seria a �ltima do dia. Uma nova sess�o foi marcada para as 9h desta quarta e a ordem do dia ser� aberta �s 11h. O presidente da C�mara acrescentou ainda que os trabalhos nas comiss�es da Casa ser�o suspensos.
O primeiro turno da reforma foi votado na C�mara em 12 de junho. No final dos trabalhos, foram aprovadas mudan�as que suavizaram as regras para professores, policiais, homens e mulheres. Mesmo com as mudan�as, o secret�rio especial de Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho afirmou naquela data que a economia com a reforma nas regras de aposentadoria e pens�o deveria ficar em torno de R$ 900 bilh�es em dez anos.
Segundo Marinho, tratava-se ainda de uma estimativa e a equipe econ�mica trabalharria para refinar os c�lculos. A proje��o considera que a redu��o na economia com o abrandamento das regras ficou entre R$ 50 bilh�es e R$ 70 bilh�es.
O valor final ficou abaixo da meta de economia de R$ 1 trilh�o estipulada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. Mas, segundo Marinho, a aprova��o da medida provis�ria 871, convertida na lei 13.846, de combate �s fraudes na concess�o de benef�cios do INSS, far� com que a Uni�o ganhe "pouco mais de R$ 200 bilh�es" nos pr�ximos dez anos a partir de 2020.
Em 15 de junho, o vice-presidente Hamilton Mour�o disse que em at� seis anos a Previd�ncia teria que voltar a ser discutida, uma vez que a reforma "n�o era da forma como n�s, governo, gostar�amos". A declara��o foi feita durante um evento no Rio.
Nessa ter�a-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), voltou a dizer que estima em 45 a 60 dias a dura��o das discuss�es da reforma da Previd�ncia na Casa.
Alcolumbre falou com jornalistas ap�s uma reuni�o com governadores na resid�ncia oficial, que discutiram com o senador a reinclus�o dos Estados e munic�pios na reforma.
A ideia discutida entre l�deres � que a reinclus�o seja feita atrav�s de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Paralela. A estrat�gia permitiria a aprova��o do texto principal sem altera��es, e sem a necessidade de voltar para a C�mara.